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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Equilíbrio instável - Tendências para o segundo turno

Para quem observa atentamente os gráficos de evolução das intenções de voto, o que se pode constatar, de imediato, é a relativa estabilidade de Dilma Rousseff que, desde junho oscila entre 38% e 36%, exceto no momento de ingresso de MARINA SILVA na disputa direta. Aécio Neves foi quem mais sofreu com o impacto da nova concorrente, chegando a cair oito pontos percentuais nas duas primeiras pesquisas do mês de setembro, e retornando agora ao seu patamar original, próximo dos 20% das intenções de voto.

O que isso poderia significar? Que cada candidato tem seu próprio patamar de estabilidade: Dilma, em 37%, Aécio em 19% e Marina em 31% (embora, em seu caso, a série histórica seja menor). No meu entendimento, não adianta fazer simulações de segundo turno no momento atual, pela simples razão de que as regras da disputa serão diferentes, deixando as duas competidoras em igualdade de condições, e eliminando o absurdo desequilíbrio de tempos de exposição à mídia existente agora.

Com o mesmo tempo de exposição nos horários eleitorais obrigatórios, e os debates diretos na televisão, além da concentração das disputas apenas para os cargos executivos, ou seja, para presidente da república e para governadores, o eleitorado terá uma nova realidade, bastante diferente da atual, em que Dilma é privilegiada pelo seu cargo e pelo poder da máquina estatal, além de ter dez vezes mais tempo de TV nos horários políticos obrigatórios. Eliminando-se estes privilégios, a força de argumentação de MARINA SILVA e a fragilidade dos discursos de sua opositora trarão novos eleitores indecisos para desequilibrar o jogo político em favor da candidata do PSB, MARINA SILVA.

E ainda existem cerca de 15% de eleitores sem opinião própria, ou seja, que votariam em branco, anulariam seu voto ou nem mesmo sabem o que fazer diante das urnas. Admitindo-se que a média histórica de brancos e nulos gira em torno de 10%, podemos estimar que 5% dos eleitores decidirão, na última hora, em quem votar. Certamente, esses votos tenderão a ser conquistados pelo candidato que estiver em melhor posição nas últimas pesquisas, reforçando a diferença que o separa de seu concorrente. Essa é a tendência.

Outro dado importante a se observar é a natural transferência de votos entre Aécio Neves e Marina Silva na última simulação de segundo turno: ambos colocam Dilma com um percentual de 43% ou 44%, enquanto Aécio cresce quatro pontos percentuais e se aproxima de Marina Silva. Esse dado curioso é fundamental para se analisar a real tendência do eleitorado em não transferir votos para Dilma, não importa qual seja seu oponente no segundo turno! Observem que na disputa direta, Dilma sobe 4 pontos percentuais do primeiro para o segundo turno, enquanto MARINA SILVA sobe TREZE pontos percentuais!

O que hoje parece igual, indiferenciado pelos eleitores, como é o caso da manipulação de palavras e a desonestidade dos marqueteiros palacianos, se tornará mais claro e compreensível para os eleitores, a partir do segundo turno. Exemplo disso é a imbecilidade de acreditar que 70% dos eleitores querem mudanças na política e, no entanto, muitos deles votarão em Dilma, que significa, justamente, a permanência, a imutabilidade da situação atual.

Esse jogo de palavras será desmascarado por MARINA SILVA quando ela tiver igualdade de condições com sua oponente, que é adestrada pelos seus marqueteiros, produzindo tamanhas asneiras que só mesmo um idiota não seria capaz de perceber, como é o caso de afirmar que a autonomia do Banco Central retiraria o poder da presidência de administrar a Economia, os gastos públicos e o desemprego! Não faz o menor sentido! O Banco Central independente não pode reduzir gastos públicos, assim como não tem competência para reduzir ou aumentar o desemprego! São as políticas públicas, manifestadas pelas estratégias governamentais, que determinam o endividamento interno e externo, os investimentos e o controle de gastos públicos! Cabe ao Banco Central o controle da inflação através de suas políticas monetárias.

Se o governo petista nos levou de volta à inflação elevada e à estagnação da Economia, foi porque não controlou seus gastos, fez enormes investimentos em obras de discutível importância e questionável eficiência, chegando mesmo a triplicar os custos realizados, em função dos orçamentos originais, como é o caso da inacabada obra da Transposição do Rio São Francisco. Esta obra foi orçada em 3,4 bilhões de reais, um valor extremamente elevado. No entanto, o cronograma das obras foi revisto dezenas de vezes (e não cumprido), e o custo da obra, hoje, já ultrapassa os NOVE bilhões de reais, sem prazo para acabar!

Portanto, as mentiras da campanha do PT serão insustentáveis no segundo turno, possibilitando a MARINA SILVA saltar da situação atual de empate técnico para uma vitória expressiva, até porque os tucanos, derrotados, não terão como apoiar Dilma Rousseff e serão compelidos a dar seu voto a MARINA SILVA, até mesmo por coerência ideológica. Talvez nem seja preciso enfatizar o comprometimento do PT nos incontáveis escândalos financeiros da Petrobrás, já exaustivamente devassados pelos jornais e revistas, assim como desnecessário se faz trazer de volta a culpa de Dilma e de Lula nesses escândalos e no Mensalão, uma vez que todos estamos plenamente conscientes de que o PT ROUBA MAS FAZ, assim como Paulo Maluf!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O lado obscuro do poder


Esse é o gráfico de doações de campanha para os partidos políticos. Ele evidencia a má fé desses partidos no uso do dinheiro das empresas doadoras que irão, não apenas financiar as candidaturas, mas também o suborno dos eleitos pelas empresas privadas, interessadas em direcionar os futuros projetos governamentais para suas respectivas áreas de negócio. Apenas o PT, o PMDB e o PSDB detêm DOIS TERÇOS de toda verba destinada a promover os candidatos a todos os cargos eletivos desse país. Basta comparar a verba de DILMA (R$264.300.000,00 - duzentos e sessenta e quatro MILHÕES de reais) com a verba de MARINA SILVA (apenas R$600.000,00 - seiscentos mil reais)! Isso sem considerar que a verba do PMDB também entra nas contas da "presidanta"! Afinal, PT e PMDB são sócios até nas falcatruas do poder!

Vale destacar a origem desse dinheiro: 19 empresas doaram cerca de 50% do total arrecadado. E qual o perfil dessas empresas? EMPREITEIRAS DE OBRAS DO PAC, Latifundiários do Agronegócio, particularmente a FRIBOI, BANCOS e MINERADORAS! Será preciso explicar mais alguma coisa, ou dá para entender que esses três partidos praticam exatamente A MESMA VELHA POLÍTICA contestada pelo programa de governo de Marina Silva? É evidente o interesse dessas empresas privadas na contrapartida que virá depois das eleições, caso Dilma ou Aécio vençam: certamente, esses "financiadores" de campanha receberão tudo de volta em licitações de obras públicas mega-faturadas!

Se a população não fosse tão "inocente" ou interessada em fazer parte das "maracutaias" do PT (olá, Lulalá!), jamais votaria em Dilma ou Aécio, pois, certamente, eles são farinha do mesmo saco! Alguma dúvida? Pois basta ver quem foi o OPERADOR DO MENSALÃO DO PT E DO PSDB: MARCOS VALÉRIO! Não é preciso ter um cérebro privilegiado para deduzir o óbvio: não existe DEMOCRACIA em nosso país, mas um sistema político perverso, que sempre irá beneficiar os ricos, pois são eles que "emprestam" o dinheiro ao PT, PMDB e PSDB. Depois das eleições, é uma "farra do boi"! Obras públicas (do PAC ou não) superfaturadas, para assegurar que o "investimento deu um bom lucro", ou seja, receberão o dinheiro multiplicado por dez, por cem, por mil!

Que todos tenham uma boa eleição e durmam, depois, com suas próprias consciências, pois é mais do que evidente o vício desse quadro eleitoral. Só não enxerga quem é ignorante, burro ou safado... escolha o seu lado e vote consciente!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Desespero do PT com Marina sacrifica aliados, diz Jarbas

Para Jarbas, o PT e seus aliados "não têm limites para o enfrentamento político"
FonteRICARDO BRITO - ESTADÃO CONTEÚDO

O senador do PMDB se referiu à campanha de Dilma, que comparou a candidata do PSB aos problemas do governo Collor

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirmou nesta quarta-feira, em discurso da tribuna da Casa, que o PT, desesperado com avanço de Marina Silva na corrida presidencial, não poupa nem os aliados. No último programa da TV, a campanha de Dilma Rousseff comparou Marina a Collor e Jânio Quadros, presidentes que tiveram problemas políticos para governar e não encerraram os mandatos. Usando imagens de Jânio - a referência ao afastamento de Collor aparece num jornal da época -, a peça petista questionou a capacidade de Marina de reunir apoio político no Legislativo para governar.

"Em épocas de desespero o PT não poupa nem seus aliados. Collor é aliado de primeira hora dos governos petistas de Lula e Dilma. Não deixa de ser uma lorota e uma atitude de ingratidão e autofagia na medida em que, com o intuito de ganhar a eleição presidencial a todo custo, sacrifica um aliado que é candidato à reeleição para o Senado", disse Jarbas, defensor da candidatura presidencial de Marina.

Jarbas disse ter ficado estarrecido com a "performance" de um senador do PT ontem, que, segundo ele, "agrediu a candidata de forma leviana, irresponsável e chula". Era uma referência a Humberto Costa (PE), líder petista do Senado, que em duro discurso chamou Marina de "FHC de saias".

Segundo o senador do PMDB, a campanha de Dilma apresentou a candidata do PSB como a "Salvadora da Pátria", sugerindo que pode ocorrer com ela o mesmo que Jânio e Collor. Jarbas ressaltou que Marina pode vencer no primeiro turno.

"Não se trata aqui de promover salvadores da pátria, trata-se de promover mudanças com responsabilidade, compromisso e respeito ao povo brasileiro. O governo petista não tem capacidade para encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década. Contudo, para um governo que se transformou numa seita fundamentalista, com dificuldades em aceitar o contraditório, é difícil admitir que há muito tempo frustrou as expectativas dos brasileiros e que o país não aguenta mais quatro anos de tudo isso que está aí", criticou.

Para Jarbas, o PT e seus aliados "não têm limites para o enfrentamento político". "Mentem, de forma abusiva e irritante. Ameaçam as pessoas e as instituições", afirmou. "A candidata Dilma Rousseff não tem o menor constrangimento em mentir e mistificar. De certo não se pode esperar postura diferente de uma presidente que confessa: "Nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição!"

O peemedebista disse que o comportamento do PT é repetitivo, como ocorreu nas campanhas de 2006, ao dizer que o tucano Geraldo Alckmin iria privatizar a Petrobras, e em 2006, quando inventaram que José Serra iria acabar com o Bolsa Família. Jarbas afirmou que, apesar de toda "invencionice" sobre Marina, o eleitor amadureceu e está vacinado contra as estratégias eleitoreiras desleais do Partido dos Trabalhadores.

"Nada, absolutamente nada, vai fazer o povo brasileiro deixar de votar pelas mudanças. Nada, absolutamente nada, vai impedir os brasileiros e brasileiras de mandarem Dilma, o PT e seus aliados para a oposição, na eleição de 5 de outubro próximo", concluiu.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MARINA Continua Crescendo!

Marina se aproxima de Dilma no 1º Turno
Apesar do baixo nível das campanhas praticadas por Dilma e Aécio, com acusações mentirosas e tendenciosas, engendradas pelos seus marqueteiros inescrupulosos, MARINA SILVA continua crescendo de forma sustentável, e reduzindo a diferença de sua rival no primeiro turno. Acredito que haja tempo, ainda, para ganharmos a eleição ainda no 1º turno.

"A candidata do PSB [Marina] colhe seus melhores resultados no eleitorado de até 24 anos (37%), com curso superior (37%) e da Região Sul (40%). Entre os evangélicos, ela chega a 43%. Já a presidente tem melhor desempenho entre os que têm 55 anos ou mais (41%), quatro anos de estudo (50%) e vivem no Nordeste (48%)." (ESTADÃO

Por essa análise da pesquisa, a Dilma só tem melhor desempenho com os votos dos idosos (!), os votos dos semi-analfabetos e os votos de Lula no Nordeste! Ou seja, eleitores que seriam os maiores clientes do programa "Bolsa Família", confirmando o assistencialismo do PT, um modelo contemporâneo do VOTO DE CABRESTO!

Infelizmente, o nível de acusações dos candidatos da VELHA POLÍTICA (Aécio e Dilma) é muito baixo, nojento e covarde. Isso demonstra que MARINA está certa ao se afastar de alianças espúrias com partidos de direita, comprometidos com o que há de mais sujo na política do PT, do PSDB e de seus aliados.

As alianças serão inevitáveis, depois das eleições, e MARINA sabe disso. No entanto, ela assegura que a escolha dos ministros é prerrogativa dela, como Presidente do Brasil, e não abrirá mão disso. Espero que ela, de fato, cumpra essa promessa, pois somente assim, afrontando o "Ancien Régime" e levando consigo o apoio popular, conseguirá reduzir os conchavos do Congresso e submeter seus falsos líderes à exposição pública e à desonra.

Surpreendente é a posição de muitos jornalistas, que, ao contrário dos grandes nomes do passado, hoje fazem perguntas imbecis à candidata, praticando o jogo das velhas raposas, e tentando desestabilizar MARINA SILVA! Nos debates e entrevistas promovidos pela mídia impressa e televisiva, raras são as perguntas inteligentes, que provoquem o candidato, não para se defender de acusações cretinas e infundadas, mas para estimulá-lo a demonstrar suas propostas de governo e sua coerência ideológica!

Se, durante a Ditadura Militar, ser jornalista era uma profissão de alto risco, e mesmo jornais conservadores, como o "Estado de São Paulo", enfrentaram, com coragem, a CENSURA política, estampando receitas de bolo e sonetos de Camões em sua primeira página, não se curvando ao (des)serviço de censura dos ditadores de plantão, porque agora, quando a manifestação política é livre e democrática, esses mesmos veículos colocam "profissionais" tão incompetentes para debater com uma candidata brilhante, como MARINA SILVA? Sua história de lutas e de superação deveria ser suficiente para demonstrar seus propósitos altruístas, em que NENHUM outro candidato pode se comparar a ela!

No entanto, a campanha política, pelo atual sistema eleitoral e pelo modelo político vigente, NÃO É DEMOCRÁTICA! Sim, como poderia ser democrática, se uma candidata tem QUINZE MINUTOS de TV, enquanto MARINA SILVA tem apenas UM MINUTO? Que democracia é essa? E o pior: essa outra candidata, que é a atual inquilina do Palácio do Planalto, não tem, sequer, competência para enfrentar MARINA SILVA em um debate ao vivo!

Tenho NOJO e DESPREZO pela política brasileira! Votaria nulo, não fosse o acidente que abriu a possibilidade de Marina se candidatar. E votarei a contragosto, nessa batalha desigual, apenas porque vejo, pela primeira vez na História de nossa Nação, uma verdadeira NOVA PROPOSTA, desvinculada de partidos CORRUPTOS e vendidos ao agronegócio e às piores práticas do "toma-lá-dá-cá"! Quero acreditar em um governo comprometido com a Sustentabilidade Econômica, Política e Ambiental. Por isso, voto em Marina!

Apesar disso tudo, MARINA CONTINUA CRESCENDO, como mostram as pesquisas de opinião! E espero que o BOM SENSO, a HONESTIDADE, a ÉTICA, a DIGNIDADE e todas as VIRTUDES UNIVERSAIS saiam vencedoras desse pleito, alijando, definitivamente, esse "partido dos trabalhadores" que nos traiu, mentiu, roubou, trapaceou e iludiu o POVO BRASILEIRO com suas migalhas de "concessões" e de "bondades", enquanto dava, aos RICOS LATIFUNDIÁRIOS, às EMPREITEIRAS, às MINERADORAS e aos BANQUEIROS, a maior parcela dos recursos orçamentários, através da concessão de OBRAS FARAÔNICAS e EMPRÉSTIMOS A JUROS SUBSIDIADOS, para que se tornassem mais ricos, mais poderosos, mais corruptos, mais SAFADOS!

Que o POVO responda nas urnas a essa violência, tão malévola quanto a DITADURA, tão cruel como o AGRONEGÓCIO, tão corrupta quanto as EMPREITEIRAS, tão indecente quanto as MADEIREIRAS e MINERADORAS! E A ÚNICA VIA, A ÚNICA SAÍDA É VOTAR EM MARINA SILVA PARA PRESIDENTE!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Valores Relativos e as Mentiras de Campanha

Inimigas ideológicas, Marina Silva "ambientalista" versus Dilma "ruralista"!
Casualmente, ouvi parte da propaganda eleitoral do PT de Dilma e Lula, e me surpreendi com a naturalidade com que ela, Dilma Petista, afirmou, categoricamente, que "ninguém quer a incerteza de uma aventura ou a volta ao passado". Referia-se, com certeza, a Marina Silva, provável futura Presidente do Brasil, e a Aécio Neves, terceiro colocado nas pesquisas. Fora os petistas "de carteirinha" e os apaniguados pelas inaceitáveis bolsas que o governo petista distribui para seu eleitorado cativo, de "dependentes químicos da moeda assistencialista", quem não deseja, sincera e ardorosamente, mudanças no modo corrupto de fazer política, no fim das obras intermináveis do PAC, nas reformas tributária, previdenciária e, principalmente, política, na redução dos ministérios, secretarias e cargos "de confiança" criados para acomodar as dezenas de partidos "aliados" do "Partido dos Trabalhadores"?

Pois ouso lhes dizer que ouvi Fernando Henrique Cardoso afirmar a mesma coisa quando Lula se candidatou a Presidente da República! Sim, ouvi e todos os brasileiros também ouviram. Mais do que isso, ouvimos os brados exaltados dos empresários contra o "sapo barbudo", acusando-o de querer acabar com o sistema financeiro nacional e desestabilizar a Economia! Ouvi dezenas de grandes empresários afirmarem publicamente que, se Lula vencesse as eleições de 2002, iriam embora do Brasil, levando toda sua fortuna, "honestamente" conquistada a "duras penas" e com "muito trabalho"!

Mas Lula se elegeu e ninguém foi embora, nem levou seu capital para o exterior. E o inexperiente Lula surpreendeu a todos com um governo relativamente austero e com resultados surpreendentes, principalmente com relação aos movimentos sociais. No entanto, "enquanto dava com uma mão, tomava com a outra"! E fez alianças com os piores e mais corruptos partidos e políticos do país, como o PMDB de Renan Calheiros e José Sarney, e como Fernando Collor de Mello, ex-presidente, retirado do poder por um processo de "Impeachment" por corrupção, ficando afastado da vida pública por oito anos. Collor é um exemplo de fidelidade partidária: entrou na ARENA (partido da ditadura) em 1979; pertenceu ao PDS (ex-Arena) de 1980 a 1985; mudou de lado em 1985 e passou para o PMDB, onde ficou até 1989, ano em que se candidatou a presidente da república pelo desconhecido PRN, pelo qual se elegeu e ao qual se manteve ligado até 1997; neste ano passou para o PRTB, onde ficou até 2007, passando, então, para o PTB, pelo qual se elegeu senador por Alagoas.

Lula impôs Dilma ao país, empurrando-a pela nossa garganta, primeiro, como ministra de Minas e Energia, e depois, como Chefe da Casa Civil e "gerente" do PAC, "programa de aceleração do crescimento", que lhe garantiu a vaga de candidata a presidente, cargo para o qual se elegeu, graças ao prestígio de Lula. Com Dilma, a estrutura do PAC ruiu e, com ela, toda Economia se desestruturou, levando consigo os argumentos dos fanáticos petistas que desejavam se perpetuar no poder. As inacabadas obras do PAC, como a Transposição do Rio São Francisco (obra que foi orçada em 3,4 bilhões de reais, e até hoje já gastou mais de oito bilhões de reais e continua inacabada), ou a Ferrovia Norte-Sul, que se encontra na mesma situação, são os fantasmas dos projetos mirabolantes do petismo nacional.

Agora, Dilma, Lula e demais petistas, e, com eles, seus "aliados" de falcatruas e de compartilhamento de cargos "de confiança", nomeados no lugar de servidores de carreira, ganhando salários maiores do que aqueles que conquistaram seus empregos por mérito, por concurso público, e não por uma "canetada" de um poderoso qualquer do primeiro escalão, estão perdidos em um discurso desconexo, incoerente e nada convincente. Para seu desespero, Dilma está parada nas pesquisas eleitorais desde abril passado, amargando uma diferença meramente estatística, dentro da margem de erro da pesquisa, e justamente de Marina Silva, que teve seu pedido de registro do partido político recusado por ministros do TSE "simpáticos" ao Partido dos Trabalhadores. Quis, a sorte, porém, que ela chegasse aos resultados que agora se evidenciam, pelos acasos do destino, já com expressiva vantagem no segundo turno das eleições, e deixando Aécio para trás, também no desespero.

Pois essa falastrona desajeitada não convencerá ninguém com esses argumentos surrados e fracassados, e terá que enfrentar Marina Silva, no segundo turno, com o mesmo tempo de exposição nos cretinos programas político de televisão. Se agora, com apenas um minuto e três segundos, Marina Silva se destaca em entrevistas e debates, pela sua inteligência e clareza de raciocínio, imaginem, pois, quando tiver as mesmas armas de sua incompetente adversária! Certamente, Marina Silva "devorará o fígado" de Dilma Rousseff, deixando-a a "nocaute" na primeira contenda em que se defrontarem "cara-a-cara"! Esperem para ver!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Marina abre 10 pontos sobre Aécio e venceria Dilma no 2º turno

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E DANIEL BRAMATTI - O ESTADO DE S. PAULO
26 Agosto 2014 | 18h 00

Pesquisa Ibope contratada pelo 'Estado' e pela Rede Globo mostra candidata do PSB 9 pontos à frente da presidente em disputa direta

Marina Silva, a próxima PRESIDENTE (com "e" mesmo!) do Brasil!
Marina Silva está isolada na segunda colocação da corrida presidencial, com 29%, na primeira pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo na qual consta como substituta de Eduardo Campos e candidata do PSB. Ainda líder, Dilma Rousseff tem 34%, e Aécio Neves (PSDB) caiu para o terceiro lugar, com 19%. Num 2.º turno contra a petista, Marina venceria se a eleição fosse hoje.
Embora o cenário de 1.º turno testado pelo Ibope seja diferente do da pesquisa anterior, que ainda trazia Campos como candidato, é possível verificar que a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente na disputa tirou eleitores de Dilma e Aécio: ambos perderam 4 pontos. Os demais candidatos, somados, perderam 3. Também houve queda na taxa dos que anulariam ou votariam em branco (6 pontos) e na dos indecisos (3 pontos).
Além de medir a intenção de voto - ao apresentar a lista de candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido -, o Ibope cita o nome de cada concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para responder. A soma das duas primeiras respostas - “votaria com certeza” e “poderia votar” - é o potencial de votos, isto é, o teto de votação em determinado momento.
A candidata do PSB é a que tem o teto mais alto: 65% afirmam que votariam nela com certeza ou poderiam votar. Dilma e Aécio têm 52% e 48%, respectivamente. 
Segunda etapa. Em um 2.º turno, Marina seria eleita com 45%, contra 36% da petista. Há, porém, ainda 11% de indecisos e outros 9% que anulariam o voto. Já contra Aécio, Dilma ainda seria reeleita: 41% a 35%. Nesse cenário, há mais indecisos e eleitores que anulariam: 12% em cada grupo.
A pesquisa mostra que a realização de um 2.º turno é praticamente certa: os adversários de Dilma, somados, têm 51%, 17 pontos a mais do que os 34% da presidente. Para encerrar a disputa já na primeira rodada, um candidato precisa obter maioria absoluta dos votos.
Na simulação de 1.º turno, Marina aparece à frente de Aécio em quase todos os segmentos do eleitorado. As exceções são os que têm mais de 55 anos (empate técnico de 20% a 19%, respectivamente) e os que têm renda superior a cinco salários mínimos (28% a 32%).
A candidata do PSB colhe seus melhores resultados entre os mais jovens, os mais escolarizados e os evangélicos. Lidera entre quem tem curso superior, com 33%, ante 27% para o adversário tucano e 24% para a petista. No segmento evangélico, chega a abrir 10 pontos de vantagem sobre Dilma (37% a 27%).
Marina empata tecnicamente com a atual presidente no eleitorado com renda entre dois a cinco salários mínimos e com mais de cinco salários. Nas faixas de renda, a candidata petista só abre vantagem significativa entre os que ganham até um salário mínimo (46% a 23%).
Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma só se mantém na liderança isolada no Nordeste e no Norte/Centro-Oeste. No Sul, ela empata tecnicamente com a adversária do PSB (31% a 27%, no limite da margem de erro). E o Sudeste tem a disputa mais embolada: Marina com 30%, Dilma com 27% e Aécio com 25%.
O apoio à presidente é maior nas cidades de até 50 mil habitantes (43%) e menor nas com mais de 500 mil (28%). Com Marina, acontece o oposto (24% e 31%, respectivamente).
Dos três primeiros colocados, a candidata do PSB tem a menor rejeição. Só 10% dizem que não votariam nela de jeito nenhum, contra 36% que não votariam em Dilma, e 18% que rejeitam Aécio.
Reações. A pesquisa foi recebida com preocupação nos comitês tucano e petista. Os dirigentes, porém, atribuem o desempenho de Marina à comoção pela morte de Campos, em 13 de agosto. “Daqui para frente é avaliar a exposição dela como candidata, aí teremos uma avaliação correta”, disse o coordenador-geral da campanha de Aécio, senador Agripino Maia (DEM). “Não se sustenta por muito tempo. É como uma espuma que se desmancha no ar porque a candidatura de Marina não é sólida”, atacou o vice-presidente do PT, deputado José Guimarães. / COLABORARAM ERICH DECAT e RICARDO GALHARDO

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Termina a Hipocrisia


A crise que se tornou pública no partido de Eduardo Campos só evidencia o que todos já sabíamos: o PSB de Miguel Arraes não existe mais. E o que ficou de legado para seu neto foi apenas o prestígio de um grande líder, pois a ideologia também não existe mais. Hoje, o PSB é apenas um partido como os outros, com os vícios do sistema político brasileiro, ávido de recursos, não importa de onde venham.

A debandada de "lideranças", que comandavam a campanha, só está acontecendo porque Marina Silva não admite ruralistas como financiadores de sua eleição, assim como repudia fabricantes de bebidas, cigarros e armas. Faz ela muito bem, e era isso que dela esperávamos! Carlos Siqueira está certo: Marina Silva e sua equipe não pertencem ao PSB. E nem poderiam! Pois seus valores e princípios são outros, que ele não é capaz de compreender.

Um bom governo começa por bons princípios e um grande ideal. Um grande estadista se revela pelas suas atitudes coerentes e francas. Para que Marina Silva governe dentro de seus parâmetros de honestidade, precisa, antes, afastar os ratos do navio. Certamente, eles não farão falta.

O Brasil precisa de novos valores e de líderes capazes de assumir posturas claras diante do nosso povo, que perdeu a noção de dignidade e de honestidade. Se não for possível se eleger assim, não vale a pena governar!

Desde outubro de 2013 deixei a Rede Sustentabilidade porque não acreditava nas boas intenções de Eduardo Campos. O tempo provou que eu estava certo. Mas, com sua morte, uma nova oportunidade foi concedida a Marina Silva, e, por esta razão, decidi voltar a apoiá-la e não anular meu voto.

Creio que muitos dos que, como eu, haviam perdido as esperanças, também decidiram votar em Marina Silva, a despeito de nossas opiniões sobre o PSB. Mas se esses falsos socialistas inviabilizarem sua candidatura, por interesses mesquinhos, não terei dúvida em mudar novamente minha decisão.

Não precisamos de mais um governo comprometido com o agronegócio! Não precisamos de mais um governo distribuindo cargos para qualquer um que o apóie no Congresso! Queremos apenas um país LIMPO, HONESTO E DIGNO, que venha para oferecer uma nova maneira de fazer política!

A aqueles que nos acusam de "sonháticos" e de "ecochatos" quero lembrar dos filósofos que edificaram o arcabouço da Ética e construíram as Utopias, enquanto os "agrocretinos" só fizeram destruir a Natureza, nada deixando em troca.

Portanto, que saiam os políticos profissionais e entrem idealistas dispostos a apoiar incondicionalmente o novo Brasil de Marina Silva!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O IMPÉRIO (DO MAL) CONTRA-ATACA!


O desespero despencou sobre as equipes de campanha de Dilma e Aécio, diante da primeira pesquisa eleitoral, tendo, como oponente principal, MARINA SILVA! E essa pesquisa ainda não demonstrou toda a força de nossa candidata! Já a acusam até de "fundamentalista" e "inexperiente", apavorados com a incrível popularidade da ex-ministra do Meio Ambiente, que afrontou Dilma e a maldita Bancada Ruralista do Agronegócio, durante o governo Lula, e enfrentará a cambada de bandidos que se instalou em todos os setores do governo e do Congresso! Essa é a nossa última esperança para acabar com a hegemonia do PT...


Aécio, que prometera não atacar Marina Silva, já se prepara para acusá-la de falta de experiência administrativa, a mesma linguagem rasteira dos petistas, que se esqueceam que LULA foi acusado, inúmeras vezes, da mesma coisa quando disputava a presidência!  Lula, além de tudo, foi acusado de ignorante, inculto, despreparado intelectualmente para assumir a presidência. O bando de FHC chegou a provocar uma crise econômica, alardeando que a vitória de Lula seria a "desgraça" para os empresários brasileiros. Muitos otários acreditaram nessas palavras e transferiram seus ativos financeiros para o exterior. E agora, os próprios petistas querem se apropriar desse artifício covarde para tentar parar Marina? Lamentável...

A verdade é que os bandos do PT e do PSDB já estão há VINTE ANOS no poder! O que fizeram? Vejam os fatos: REFORMA POLÍTICA, REFORMA PREVIDENCIÁRIA, REFORMA TRIBUTÁRIA NUNCA FORAM SEQUER ENVIADAS AO CONGRESSO NACIONAL! Por que? Simplesmente porque não interessava criar "problemas" de relacionamentos entre as ratazanas que se instalaram no poder, aboletados em quaisquer cargos que se lhes oferecessem; e o PT foi pródigo na distribuição de cargos aos seus "aliados" indigestos! Não é o bastante? Então como se explicam os ministros Edson "Babão" (ops! Lobão!) em Minas e Energia, e "Garibaldo" Alves (outro babão) na Previdência? Dois ministérios importantes em mãos incompetentes? E Aldo Rebelo, o falso comunista, estafeta dos ruralistas, que entregou o futuro da Amazônia à depravação dos latifundiários, perdoando seus CRIMES AMBIENTAIS, quando relator da aberração do Código Florestal? E Gleisi Hoffmann, entregadora de pizzas da CNA no Palácio do Planalto, entregando os povos indígenas de bandeja aos capangas e pistoleiros do agronegócio, retirando da FUNAI seus direitos constitucionais?

Cargos políticos foram criados à exaustão durante os governos petistas, e a máquina pública ficou ainda mais inchada, e permaneceu incompetente! Quase QUARENTA MINISTÉRIOS E SECRETARIAS foram criados pelo PT para fazer caber o bando de incompetentes dos partidos da base de sustentação governamental! Esses "aliados" nunca demonstraram fidelidade ao governo, mesmo "acomodados" em ministérios, agências reguladoras, presidências e diretorias de empresas públicas! Escândalos, como o do Mensalão e os da Petrobrás jamais foram explicados à opinião pública, e a Economia caminha, se arrastando, para mais um "PIBINHO" de menos de 1% de crescimento ao ano, muito abaixo até do crescimento demográfico, com uma inflação que atingiu o limite superior de tolerância da meta que o próprio governo se impôs!

Dilma, na entrevista de hoje, 19 de agosto de 2014, no Jornal Nacional, da Globo, se atrapalhou toda nas respostas, como é usual, irritando até o educado e pacato William Bonner! Ela, de fato, não tem a menor competência para debates, e é incapaz até mesmo de proferir ("ler") sequer um discurso impresso, ainda que preparado pela sua equipe de "maquiagem verbal"!  MENOS AINDA SOUBE GOVERNAR... Desde que foi eleita, a Economia caminha para a estagnação com inflação elevada! Como seu time marqueteiro responderá às infindáveis contradições de um governo que se diz POPULAR e parceiro dos MOVIMENTOS SOCIAIS, enquanto trai a todos em ACORDOS ESCUSOS COM O AGRONEGÓCIO E AS EMPREITEIRAS DO PAC?

AFINAL, QUEM É MESMO O DESPREPARADO?

sábado, 16 de agosto de 2014

A nova Polarização dos Debates Políticos

Dilma, Marina e Aécio
Se a família de Eduardo Campos ainda está de luto, e todos sentimos um profundo mal-estar e tristeza com a trágica morte do ser humano por detrás do candidato a presidente, o processo eleitoral, contudo, segue adiante, e novas perspectivas se revelam com o reingresso de Marina Silva na disputa eleitoral.

Não é, simplesmente, a troca de nomes e pessoas; é uma nova estratégia que deverá ser elaborada para cada um dos possíveis eleitos no pleito de 3 de outubro, e que definirá o destino de nossos próximos quatro anos, como Nação e como Povo Brasileiro. Antes havia uma situação de fato, caracterizada pela mesma polarização de todas as eleições desde 1994, quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito pelo PSDB. Desde então, PT e PSDB se enfrentam sem dar espaço para outras candidaturas, cada um abraçando tantas legendas que até descaracterizam completamente seus partidos políticos e suas ideologias. Mesmo em 2010, quando Marina teve seus 20 milhões de votos e forçou a realização do segundo turno nas eleições para presidente, não havia, de fato, chances de ela ser eleita, principalmente pelo tempo ridículo que possuía para vender a sua imagem na TV.

Eduardo Campos estava seguindo essa mesma lógica, e tinha menos de 10%, enquanto Aécio estava com 22% e Dilma com 38%. Marina Silva entrou para transformar esse cenário. O terrível torpor causado pelo choque da morte de Eduardo Campos, a forma como se deu esse falecimento, a perplexidade que tomou conta dos brasileiros e, é claro, a manipulação da mídia para o espetacular retorno de Marina Silva ao palco das disputas, tudo isso terá um reflexo imediato nas pesquisas, e provavelmente, Marina se aproximará de Aécio, resgatando o voto daqueles que haviam decidido anular o seu, mas também trazendo votos do tucano, daqueles que preferiram tentar evitar que Dilma se reelegesse ainda no primeiro turno.

Agora, é o próprio PT quem afirma que as eleições irão para o segundo turno, e poucas pessoas acreditam no contrário. A dúvida, apenas, é quem irá para o segundo turno! Os petistas estão certos de que sua candidata garantirá sua vaga, deixando para a especulação quem a enfrentará na fase final. Aécio tem demonstrado certa estabilidade nesse patamar de 20%, mas a incógnita é: Marina superará esse limite? E de onde virão seus votos: dos Evangélicos? de Aécio? de Dilma? Dos votos nulos ou em branco? Porém, existe outro aspecto a se considerar: Dilma, segundo a opinião de experientes analistas, além de ter o maior índice de rejeição dentre os candidatos, já atingiu seu teto de eleitores, e a tendência é apenas de reduzir seu percentual, a despeito da poderosa máquina de governo e do enorme tempo de que dispõe para conquistar os votos dos indecisos nos programas eleitorais na TV, que logo se iniciam.

É claro que não temos a antevisão dos motivos que levarão eleitores a mudar seus votos, mas, exatamente por isso, a hipótese de um segundo turno disputado entre Aécio e Marina não está descartada. Um fato é certo e notório: a população está cansada de tantas denúncias de corrupção, de desonestidade, de malandragem em todos os escalões da vida pública nacional, e a novidade de um novo embate, com candidatos em condições de igualdade, é muito bem vinda para a vida política nacional. Mais do que isso, é a presença de uma personalidade séria, de eloquente capacidade oratória e de argumentação lógica, e uma nova proposta, diferente de tudo que esteve aí e que governou nossos destinos durante 20 anos.

No entanto, há mais uma pitada de condimentos a se acrescentar nessa "salada mista": existem TRÊS LINHAS DIFERENTES DE PENSAMENTO E DE IDEOLOGIAS a se digladiarem nas arenas políticas brasileiras! A primeira, petista, representa a "esquerda" brasileira, um tanto quanto desacreditada e corroída pelos vícios, mas ainda assim, trata-se da única candidata que poderia puxar para si a bandeira social-marxista em condições de se eleger. A segunda, tucana, representa a "direita", o "neo-liberalismo" e o "desenvolvimentismo", e traz em seu bojo os partidos que estiveram durante anos ao lado da ditadura militar. E a terceira, que também pode ser tratada como a "terceira via", representa a opção pela "sustentabilidade" econômica, política, social e ambiental, embora seu partido, o PSB já tenha se declarado também "desenvolvimentista" e tenha exigido de Marina o compromisso de manter as alianças mais absurdas que Eduardo Campos estabeleceu nos estados da federação e com o agronegócio, principalmente.

O importante a esclarecer é que, agora, com Marina, Dilma e Aécio, não existe mais aquela situação de dicotomia que tanto incomodava aos brasileiros, de optar por Dilma e o PT, ou por Aécio e o PSDB, apenas isso. Agora temos a perspectiva de afrontar as minorias privilegiadas e poderosas do agronegócio, da mineração, das empreiteiras de obras faraônicas, dos banqueiros, bastando, para isso, entender oque fizeram o PT e o PSDB nos últimos VINTE ANOS, e responder, nas urnas, se somos marionetes ou somos HOMENS E MULHERES conscientes e queremos MUDANÇAS JÁ! Cabe a cada um responder.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

'Não vamos desistir do Brasil' [Antonio Campos]

Eduardo Campos, Diego Brandy e Antonio Campos
"A minha perda afetiva do único irmão é imensa, mas é grande a perda do líder Eduardo Campos, político de talento e firmeza de propósitos."

"A nossa família tem mais de 60 anos de lutas políticas em defesa das causas populares e democráticas do Brasil. O meu avô Miguel Arraes foi preso e exilado, não se curvando à ditadura militar. Eduardo Campos continuou o seu legado com firmeza de propósitos, tendo trazido uma nova era de desenvolvimento para Pernambuco. Desde 2013 vinha fazendo o debate dos problemas e do momento de crise por que passa o Brasil, querendo fazer uma discussão elevada sobre nosso país. Faleceu em plena campanha presidencial, lutando pelos seus ideais e pelo que acreditava."

"O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e de correr o risco para viver os seus sonhos pessoais e coletivos. Ambos faleceram, no dia 13 de agosto, e serão plantados no mesmo túmulo, no Cemitério de Santo Amaro, em Recife, túmulo simples, onde consta uma lápide com a frase do poeta Carlos Drummond: "tenho duas mãos e o sentimento do mundo". Essas sementes de esperança e de resistência devem inspirar uma reflexão sobre o Brasil, nesse momento, para mudar e melhorar esse país, que enfrenta uma grave crise, sendo a principal dela a crise de valores. Não vamos cultivar as cinzas desses dois grandes líderes, mas a chama imortal dos ideais que os motivava."

"Como filiado ao PSB, membro do Diretório Nacional com direito a voto, neto mais velho vivo de Miguel Arraes, presidente do Instituto Miguel Arraes - IMA e único irmão de Eduardo, que sempre o acompanhou em sua trajetória, externo a minha posição pessoal que Marina Silva deve encabeçar a chapa presidencial da coligação Unidos Pelo Brasil liderada pelo PSB, devendo a coligação, após debate democrático, escolher o seu nome e um vice que una a coligação e some ao debate que o Brasil precisa fazer nesse difícil momento, em busca de dias melhores. Tenho convicção que essa seria a vontade de Eduardo."

"Agradeço, em nome da minha família enlutada, as mensagens do povo brasileiro e de outras nacionalidades."


Antonio Campos


Antonio, Ana Arraes e Eduardo Campos

Campos teve atuação marcante no Ministério da Ciência e Tecnologia

Agência FAPESP – O candidato à Presidência pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13/08) em acidente com avião em Santos (SP), teve importante atuação na política científica nacional como ministro da Ciência e Tecnologia.
Campos foi titular do então MCT – que em 2011 passou a ser Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – de janeiro de 2004 a julho de 2005, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante a gestão de Campos, o ministério passou por uma reelaboração de seu planejamento estratégico, com revisões do programa espacial brasileiro e do programa nuclear nacional. Também foram criados importantes marcos regulatórios da política científica do Brasil.

O então ministro atuou em defesa da aprovação da Lei de Biossegurança, sancionada em 24 de março de 2005, que aumentou as possibilidades de pesquisa na área, com a autorização e regulamentação do uso de células-tronco embrionárias de seres humanos e a liberação do plantio e da comercialização de organismos geneticamente modificados.

A lei possibilitou que agricultores de todo o país tivessem acesso a sementes de soja geneticamente modificadas desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela iniciativa privada, com ganhos de produtividade e renda.

A atuação de Campos também teve importância na aprovação por unanimidade no Congresso Nacional da Lei de Inovação Tecnológica, um marco para empresas, universidades e instituições de pesquisa.

A Lei de Inovação garante autorizações para a incubação de empresas no espaço público e a possibilidade de compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, públicos e privados, para o desenvolvimento tecnológico e a geração de processos e produtos inovadores. A regulação também estabeleceu regras para que o pesquisador público desenvolva estudos aplicados e incrementos tecnológicos.

Campos teve participação ainda na criação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, considerada a maior competição da área no mundo em número de participantes.

O ministro esteve na FAPESP em 2004 para a cerimônia de lançamento da edição daquele ano do Prêmio Conrado Wessel. Em entrevista à Agência FAPESP, em 2005, antes de deixar a pasta, fez uma avaliação dos seus trabalhos à frente do MCT.

“Aumentar o diálogo com os parceiros, obter marcos regulatórios importantes com a ajuda do Congresso Nacional e avançar na construção de um grande planejamento estratégico (...). Tenho a sensação de que fizemos quase o impossível. Se o ano (2004) tivesse mais alguns dias, teríamos feito mais”, avaliou.

O candidato era economista e governou o Estado de Pernambuco por dois mandatos, sendo eleito em 2006 e 2010. Nascido na capital pernambucana em 1965, morreu aos 49 anos e deixa mulher e cinco filhos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O Futuro depois de Eduardo & Marina

Marina & Eduardo
Infelizmente, a Política não guarda luto. Enquanto as movimentações dos candidatos pelo país cessaram, momentaneamente, nos bastidores do impacto da morte súbita de Eduardo Campos, as lideranças políticas se articulam para definir as novas candidaturas da aliança PSB-REDE-PPS. Luíza Erundina, Marina Silva e Roberto Freire são, talvez, as lideranças mais evidentes no cenário político nacional, e certamente, terão papel determinante no futuro da aliança, bem como na escolha da dupla que enfrentará as urnas.

FHC e Aécio Neves: "que situação"!
Não me parece razoável que recusem a Marina Silva o papel que lhe foi reservado pelo destino, indicando outra personalidade para a disputa presidencial. Também não vejo possibilidade de uma dupla feminina para as eleições, o que causaria fortes resistências do eleitorado masculino. Finalmente, não creio no ingresso de Roberto Freire em uma aliança em que seu partido foi o último a aderir, já descartada sua candidatura pessoal pelo PPS, a não ser que aceite ser vice de Marina Silva, uma chapa forte, consistente e competitiva. Forte pelas qualidades de ambos os políticos, consistente porque representaria a aliança do Norte e Nordeste, e competitiva porque são dois nomes nacionalmente conhecidos e respeitados, até pelos opositores. Marina ainda possui um cacife político hoje cobiçado, por ser evangélica.

Portanto, o PSB deverá indicar o vice de Marina, caso não seja Roberto Freire o escolhido, invertendo, em boa hora, a equação política, que demonstrava significativa estagnação nas pesquisas eleitorais. Vale lembrar o pequeno tempo de que disporão os partidos desta aliança para enfrentar os dois candidatos mais bem cotados até o momento: Aécio e Dilma. Porém, já falamos de destino e reafirmamos agora: em meio à comoção nacional dos meios políticos e jornalísticos, a possibilidade de Marina resgatar sua base eleitoral de 20 milhões de votos se torna factível e até provável; mais ainda se a chapa definida for Marina & Roberto!

Luiza Erundina e o "outro" Freire (Paulo), o Educador
Quem perde mais neste momento é o PT. Com uma confortável margem de 15% entre Dilma e Aécio, o partido se vê diante de uma nova situação, imprevisível como aquela das manifestações de rua de 2013, em que quase nada pode ser feito e tudo pode acontecer em poucos dias, mesmo antes do início das campanhas inaugurarem o período televisivo e os debates públicos. Quem ganha é apenas Marina Silva.

Roberto Freire (PPS)
Ainda ontem eu criticava a sabatina de Campos no ninho das serpentes do ruralismo, a CNA, quando abdicou de todo discurso de Sustentabilidade e reafirmou sua tradicional postura desenvolvimentista, que tanto criticamos em Dilma Rousseff e em Aécio Neves. Na ocasião, pareceu-me até um descaso perante Marina Silva, curiosamente presente no antro do agronegócio. Agora, sem a obrigação de agradar os predadores do Meio Ambiente, Marina Silva poderá resgatar sua ideologia ambientalista e reafirmar seu compromisso com a preservação ambiental e com projetos verdadeiramente Sustentáveis, em seus pilares da Economia, da Sociedade e do Meio Ambiente. Como ela se sairá nessa nova oportunidade?

Descartando-se a promoção de Marina Silva a candidata a Presidente da República, só restaria ao PSB abdicar da candidatura a presidente, desfazer a aliança, desmontar todos os acordos regionais e apoiar o PSDB de Aécio Neves e FHC. Mas nenhum político renuncia às oportunidades que o destino oferece. Por isso, creio que Marina será ungida à nova função e enfrentará seus oponentes com seu discurso forte, coerente e vitorioso, e transformando os destinos do país. Assim espero, pois se uma situação nova se revela, também temos que rever e mudar nossa posição; e a minha será, novamente, de apoiar e lutar pela candidatura de Marina Silva.

Opiniões de Heráclito Fortes e Antonio Campos

Fonte: "O Estado de São Paulo"

Ex-senador e candidato a deputado federal no Piauí, Heráclito Fortes (PSB) foi além. Segundo ele, a candidatura de Marina à Presidência e a de Roberto Freire para a vice-presidência são "naturais".

Se Marina Silva podia ser a vice-presidente, também pode ser a presidente. O lógico que o nome seja o de Marina e acho que o nome natural é o do Roberto Freire (para a vice), porque ele já foi senador, foi deputado federal por Pernambuco, é deputado por São Paulo. É um nome que o Brasil conhece — disse Heráclito.


Único irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antonio Campos defende que a candidata a vice, Marina Silva, assuma a candidatura à Presidência pelo PSB no lugar do ex-governador, morto nessa quarta-feira em um acidente aéreo em Santos. "Vou defender publicamente e dentro do partido esta posição", afirmou ele, em entrevista por telefone, ao Estado, na manhã desta quinta-feira, 14.

"Marina vai agregar valor à chapa presidencial e ao debate no Brasil", afirmou ele, ao anunciar que vai encaminhar uma carta ao partido explicitando sua defesa. "Se meu irmão chamou Marina para ser sua vice, com esta atitude ele externou sua vontade", afirmou Antonio Campos, confiante de estar defendendo a posição que o ex-candidato aprovaria.

"Acho que o mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e de correr riscos para viver seus sonhos", destacou ele. "Eduardo morreu na busca de um caminho para melhorar a nação". Para o advogado, Marina Silva "tem essa capacidade de empunhar uma luta que debata os caminhos do Brasil e crie novos caminhos para melhorar este País".

quinta-feira, 24 de julho de 2014

E o PT perde, aos poucos, seus argumentos...

O fantasma do FMI ronda o governo Dilma com previsões pessimistas da Economia
"O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas projeções de crescimento do Brasil para este ano e o próximo, citando aperto nas condições financeiras e a deterioração da confiança dos consumidores e dos empresários."
"Pelo seu relatório 'Perspectiva Econômica Global', publicado nesta quinta-feira, o FMI previu que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 1,3% em 2014 e 2% em 2015, com queda de 0,6 ponto percentual sobre as duas expectativas anteriores." Fonte: jornal "O Estado de São Paulo"
Se nos "Anos-Lula" a Economia seguiu em alta, por inércia, seja no aumento do emprego, seja no PIB, e a inflação se manteve em patamares aceitáveis, dentro dos limites estabelecidos desde a Era FHC, a Era Dilma, infelizmente, levou todas as expectativas para baixo, com perspectivas sombrias para este ano eleitoral.
Os adeptos do "Petismo" inconsequente acenam para os ganhos sociais de seus governos, e é fato que as transformações sociais aconteceram como nunca antes, criando uma onda de boas notícias para todas as camadas "pobres" da população.
Ocorre, porém, que este governo atual, de Dilma Rousseff, é muito diferente dos tempos de Lula, que já nos parecem tão distantes, tamanhas são as diferenças entre seus "estilos" de governo. Se Lula manipulava com habilidade os contatos políticos de sua ampla gama de "aliados", assegurando, quase sempre, vitórias fáceis no Congresso, já Dilma não consegue, sequer, coordenar sua própria base petista, que engrossa o coro do "Volta Lula!" sempre que os índices de popularidade da "presidenta" despencam, e o segundo turno se torna quase uma certeza.
Quais serão os temas em debate nas campanhas presidenciais?
Em primeiro lugar, certamente, a disputa PT-PSDB se mostrará uma esgrima com armas diferentes: os primeiros, mostrando essas propaladas "conquistas sociais", e os segundos, brandindo os números da Economia "descendo a ladeira", saudosos dos tempos de FHC, o "Déspota Esclarecido", o "Príncipe Maquiavélico" que recusou seus próprios pensamentos em favor da "governabilidade"! E, na contramão, Eduardo e Marina falando de "paz e amor" e pregando uma nova "Era de Aquárius", em que todos serão felizes, as alianças serão sinceras (?), as florestas serão preservadas (?), os indígenas serão respeitados (?), os desníveis sociais (que o PT afirma não existirem mais) serão reduzidos como em um passe de mágica (?) e o Brasil será o modelo de um "Admirável Mundo Novo", com suas "energias renováveis" em plena ascensão!

É claro que todos estarão mentindo!
Todos os três candidatos já buscaram suas "doações de campanha" com Mineradoras, Madeireiras, Empreiteiras e Latifundiários do Gado e da Soja! E tudo continuará na mesma no "day-after" das eleições! As "alianças espúrias", mais uma vez contaminaram os três gladiadores e, ao apagar das luzes eleitorais, estarão reivindicando seu quinhão nos ministérios, nas secretarias, nas presidências das estatais e das agências reguladoras, nas diretorias de todas elas...
Curiosidades pré-eleitorais: "No apagar das luzes da calmaria que precede as tormentas, Dilma travestiu-se de uma coragem inaudita, e convocou seu embaixador em Israel de volta ao Brasil! Ulalá! Em 12 anos de PT, o Brasil ficou em cima do muro (que pertence aos Tucanos) e omitiu-se em todas as contendas internacionais, mantendo uma neutralidade covarde em sua "Política Internacional", e envergonhando nosso passado de Diplomacia corajosa e atuante. Até os Israelenses se surpreenderam e nos ofenderam, parodiando essa atitude com uma pergunta: "Afinal, quem é o anão entre nós?", como a dizer: "Que importância tem esse gesto brasileiro?".
Se Lula não conseguiu inserir o Brasil entre os países do Conselho de Segurança da ONU, pelo menos criou-se, em seu governo, o Grupo dos 20 e, depois, os BRICS. Não é grande coisa... afinal, o Chile, com seu "pibinho" infinitamente menor que o do Brasil, conseguiu aliados importantes e fechou acordo com os países do Euro, por que o Brasil não soube sequer manobrar o Mercosul em seus 23 anos de existência, e não fechou sequer uma aliança expressiva, seja com a Europa, seja com o Oriente, cada vez mais Chinês? E, se o Chile, em apenas dois anos já possui cinco países (Chile Colômbia, México, Peru e Costa Rica) na Aliança do Pacífico, com mais vinte países interessados em se unir a eles, como o Brasil e a Argentina, os dois países com maior influência na América Latina não conseguem alavancar esse "bonde encalhado" do Mercosul?
Pois é nesse clima de desencanto do brasileiro consciente, e de submissão do brasileiro que se escravizou às "bolsas do PT", que se desenrolará a sucessão presidencial. Os Tucanos, nesses doze anos de oposição, não foram capazes de criar nenhum fato novo, nenhum argumento forte, nenhum programa de governo relevante, ficando à sombra de seu líder maior, FHC, para comandar os discursos, enquanto Dilma se esconde atrás das barbas crescentes de Lula, incapaz de proferir um discurso coerente.
Se o PT tinha os Movimentos Sociais para conquistar seus votos, através das dezenas de siglas que grassam num emaranhado de pseudo-ideologias de uma "esquerda" anacrônica, e se o PSDB tinha o Plano Real e o seu "ideólogo" capitalista, ex-socialista e neo-liberal para tentar resgatar seu prestígio entre a classe média brasileira, hoje ambos sofrem de anemia intelectual e perdem sua inspiração ideológica, pois morrem à míngua nos caminhos sinuosos da História recente. Não existem mais as ideologias "comunista", "socialista", "liberal", "conservadora" ou seja lá o que se quer rememorar. O mundo entrou numa espiral descendente, premido pelo tempo, na tentativa de recriar suas fontes capitalistas de produção "sem impactos ambientais"! A propalada "Sustentabilidade" perdeu também seu encanto quando o "mercado" administrou seus significados, adjetivando sua semântica com complementos tais como "Social", "Econômica", "Ambiental", "Política"... tudo se tornou "sustentável", enquanto os processos produtivos, voltados ao consumo, "consomem", de fato, o que resta para reverter a espiral do tempo e os danos ambientais do aquecimento global.
Elegeremos Aécio ou reelegeremos Dilma? Para mim, não importa mais. O que foi feito de conchavos entre os mesmos donos dos barbantes que movem as marionetes da população ignara, isso não tem retorno. E os resultados serão similares, ganhando em alguns terrenos, e compensando, negativamente, em outros. Ao fim, a soma será sempre ZERO. E não temos escapatória! Não há como fugir desta arapuca política.
Assim, se o PT perde, aos poucos, seus argumentos, o PSDB e o PSB ainda não encontraram os seus, e caminham em círculos, esperando que os marqueteiros de sempre encontrem uma saída honrosa para aqueles que perderem e para aqueles que ganharem, simplesmente porque a herança é lastimável... quem quer os escombros de uma avalanche? O que fazer com um país que não sabe sequer quem são os bons (eles existem?) e quem são os maus nessa corrida maluca do tipo: "perde-perde"?
Portanto, talvez eu vote em um candidato sem chances de se eleger, como o PCB, o PSOL ou o PV... mas considero irrelevante meu voto diante de tanta tolice que se percebe nesse "jogo eleitoral". Talvez, por isso é que se chame "jogo", não é mesmo? Talvez eu vote "nulo", ou, simplesmente, não vote... o que importa?