Por que nenhum dos órgãos federais, como a ABIN, o GSI, as Forças Armadas e seus serviços de inteligência, a Polícia Militar do Distrito Federal, a Força Nacional e os próprios ministros da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e das Relações Institucionais não agiram preventivamente contra esses vândalos, se era sabido e notório que centenas de ônibus viriam para Brasília participar de uma manifestação pública no coração da capital brasileira? Por que a Polícia Militar colocou seus veículos na frente dessa horda maldita, escoltando-os e conduzindo-os para o atentado que presenciamos pelas emissoras de TV? Por que o presidente Lula viajou antes para Araraquara, sabendo que esse ato criminoso poderia se transformar na psicose coletiva que paralisou a Nação pela sua violência, ódio e terror? Por que seus assessores não o alertaram para esse possível desfecho?
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
A ocupação dos Três Poderes por uma Súcia bolsonarista desvairada no domingo passado
Por que nenhum dos órgãos federais, como a ABIN, o GSI, as Forças Armadas e seus serviços de inteligência, a Polícia Militar do Distrito Federal, a Força Nacional e os próprios ministros da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e das Relações Institucionais não agiram preventivamente contra esses vândalos, se era sabido e notório que centenas de ônibus viriam para Brasília participar de uma manifestação pública no coração da capital brasileira? Por que a Polícia Militar colocou seus veículos na frente dessa horda maldita, escoltando-os e conduzindo-os para o atentado que presenciamos pelas emissoras de TV? Por que o presidente Lula viajou antes para Araraquara, sabendo que esse ato criminoso poderia se transformar na psicose coletiva que paralisou a Nação pela sua violência, ódio e terror? Por que seus assessores não o alertaram para esse possível desfecho?
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
O insólito e perigoso caminho da redemocratização
Reconstruir uma Nação
Passada a euforia dos resultados das urnas, empossados os ministros e definidos seus assessores, os problemas começam a pressionar os novos governantes. O "mercado" reagiu mal às contradições dos pronunciamentos do presidente Lula, desacreditando o ministro Haddad que, por sua vez, ainda não tem planos de ação, muito menos projetos definidos para os prementes problemas econômicos, sociais, políticos, ambientais e educacionais brasileiros. A lista de prioridades é imensa, pois o legado desses quatro anos de esbórnia desmantelou as instituições públicas federais, desde os próprios ministérios, as autarquias, as empresas públicas, as universidades, enfim, nada restou senão o caos e o desprezo pelos valores individuais e coletivos, aniquilados pelo ódio, pelos preconceitos e pelo descaso...
Por onde começar? Como estancar a sangria e sair da letargia em que nos encontramos, feito zumbis na multidão dos miseráveis que se espalham pelas favelas, pelas ruas, pelos centros comerciais, vivendo ao relento e esperando que algum samaritano chegue para salvá-los da miséria, da fome e do abandono em que se encontram? Tornaram-se parte da "paisagem urbana", fantasmas amorfos, despidos dos mais triviais direitos de qualquer cidadão... é para eles que escolhemos o nosso presidente, não podemos nos esquecer!
Aquelas equipes montadas para elaborar planos de governo por área e, por ministério, por tipo de negócio ou de problema, parece que se esqueceram de construir um projeto executivo para os primeiros cem dias de governo, como é tradição e prática de qualquer novo governante. Fazendo um paralelo com o pós-guerra (qualquer um), imaginamos os cadáveres da democracia espalhados pelo que restou nos campos de batalha, apodrecendo ao ar livre, putrefatos e mutilados,alguns rastejando por entre os escombros sem saber o que fazer. Não adianta passar um trator e jogar esses restos humanos em valas comuns, cobrindo-os de terra e esquecendo seu passado, sua luta e a vida de seus entes queridos.
Essa guerra insana, que travamos agora, contra o obscurantismo medieval das hordas de evangélicos fanáticos, conduzidos por falsos pastores, contra o desmonte dos valores sociais que pressupõem a tolerância às divergências ideológicas, essa guerra não acabou como esperávamos. Eles ainda estão aí, acoitados nas portas dos quartéis, refugiados em seus templos de devoção aos seus deuses pagãos, repetindo à exaustão os trechos de suas bíblias ancestrais, cujas palavras são hoje proferidas sem qualquer interpretação, imprescindível devido aos dois mil anos de transformações radicais nesse nada admirável mundo novo que, no entanto, é infinitamente mais evoluído que os horrores do passado, quando as crucificações, as fogueiras, as mutilações faziam parte indissolúvel dessas igrejas.
Difícil esquecer dessa metade de nossa população, justamente a mais ignorante, a mais nefasta, a mais raivosa e violenta, que recorre às armas sempre que suas palavras e seus sermões são insuficientes para atrair adeptos de sua doutrina de ódio e prepotência, e que agora são contestados por nós, vencedores, herdeiros de tais atrocidades. Durante meses, esse bando de milicianos da fé nos provocaram, nos ofenderam, nos agrediram com palavras e armas, tentando calar as vozes dissidentes, assim como fizeram os militares durante a ditadura sangrenta que nos calou por uma geração inteira, e acabaram "anistiados" por um "acordo" mal feito entre as vítimas do terror e das torturas, e os próprios torturadores. E essa dicotomia medieval, da "esquerda" (trabalhadores e escravos) e da "direita" (lordes, nobres e protegidos das cortes), franceses, que perduram até os dias atuais, ainda não acabou.
Pois é nesse contexto que herdamos de caos, de desprezo e do desejo de vingança dos vencidos, que precisamos reconstruir, refundar, reedificar uma sociedade democrática, justa, livre de preconceitos, tolerante até com nossos "inimigos", para reconduzir nosso Povo, essa entidade abstrata e disforme, para uma Nação verdadeira, justa, equilibrada e próspera. Não é tarefa fácil, e todos sabíamos disso, mas não nos preparamos para o "hoje", para o "agora", com pequenas ações práticas que assegurem que o país continue funcionando, ainda que precariamente, enquanto as equipes de especialistas constroem projetos viáveis para todas as pessoas, famílias, comunidades, etnias, empresas, escolas... precisamos, urgentemente, de objetividade para conduzir essa massa falida chamada Brasil para um novo tempo de prosperidade, igualdade racial, étnica e social, onde a Paz perdure até o fim de nossos dias.
Nossos "inimigos" estão entre nós, e farão de tudo para nos aniquilar. Por isso, nunca foi tão válido aquele refrão dos estudantes, dos trabalhadores e dos brasileiros em geral que, nas manifestações de protesto, cantavam, em uníssono: "É PRECISO ESTAR ATENTO E FORTE; NÃO TEMOS TEMPO DE TEMER A MORTE"! Pois só teremos uma "chance" de mostrar aos derrotados que somos capazes de edificar uma nova "NAÇÃO"! Se falharmos em nossa missão, dentro de quatro anos eles estarão de volta, mais fanáticos, mais radicais, mais vingativos e repletos de desejo de vingança pela sua derrota vergonhosa...
quinta-feira, 12 de maio de 2016
O Ocaso das Esquerdas e do PT
A Formação do Ser Humano
sexta-feira, 6 de maio de 2016
POBRE DEMOCRACIA BRASILEIRA...
Isso nos leva a pensar se nosso povo seria tão pobre em nomes dignos e competentes para exercer funções públicas, e se teria valido a pena a mobilização nacional em defesa da Democracia e da Ética nas atividades púbicas... o que estaríamos ganhando nessa troca traumática de governantes? Qual teria sido, realmente, o custo político e econômico desse processo de impeachment?
Para se ter nomes como Romero Jucá ou Leonardo Picciani como ministros, não se observa nenhum ganho que possa justificar tamanho esforço da Nação brasileira. Para manter 28 ministérios em lugar dos 33 de Dilma, não se compreende por que trocar de presidente. Para humilhar um partido político e fazer o mesmo que ele fazia no poder, não é possível entender o enorme sacrifício exigido do povo brasileiro.
Ainda é prematuro para julgar a competência (ou não) de Temer para a imensa tarefa a que ele se propõe, mas o começo já terá sido lastimável e desanimador... não foi para isso que nos mobilizamos, colocando em risco as instituições, e causando tamanho desgaste entre os Três Poderes da República! Os próximos meses serão decisivos, mas sua equipe já começa na retranca e acuada por uma nova oposição devastadora! O PT na oposição, associado ao PCdoB, são adversários terríveis, avassaladores, capazes de arregimentar trabalhadores desempregados em uma luta sem tréguas, sem Ética e sem Princípios, em busca de mais uma "vitória de Pirro"!
A proposta não era essa. O próprio Temer chegou a afirmar que seu ministério seria composto de notáveis, e teria, no máximo, 15 ministros, sendo que três deles, os superministros, formariam o tripé da frente de combate: Economia, Infraestrutura e Projetos Sociais! O que foi feito dessa ideia, se o número de ministérios dobrou e, em lugar de nomes ilustres, teremos políticos comprometidos com o passado e com a corrupção, estando alguns deles até em processo de investigação criminosa pela Operação Lava Jato? Como pode dar certo uma equipe que já chega sob suspeita de envolvimento nas mesmas falcatruas do grupo que acabamos de alijar do poder? Como acreditar que essa nova "frente de combate" não estaria contaminada pelo vírus que devastou a classe política brasileira, antes mesmo que seus efeitos deletérios tenham sido completamente diagnosticados e combatidos?
O pior é que essa equipe já começa com a pecha de transitória, uma vez que nem sabemos se a equipe anterior irá voltar! E se, para ironia do destino, o grupo de Dilma retornasse e substituísse novamente todos os ministros, secretários, diretores de empresas públicas e autarquias, e os mais de 100.000 cargos comissionados entregues a afiliados dos partidos da "base aliada"? E se esse "presidencialismo de coalizão" retornasse com toda força e todo ódio característico do Partido dos Trabalhadores, destruindo definitivamente os alicerces de nossa frágil Democracia?
Como não pensar nessa possibilidade, se esse governo que começa a se estruturar já se assenta em bases tão insólitas e duvidosas? Como acreditar que o que restou dessa base parlamentar, mesmo contaminada pela corrupção, conseguirá levar adiante as reformas políticas, previdenciárias, fiscais e sociais, indispensáveis para que o país volte aos trilhos e ao caminho do desenvolvimento econômico e social?
Poucas são nossas expectativas hoje, depois da divulgação dos primeiros nomes de um ministério que já nasce e se instala sob a suspeição de incompetência, do casuísmo político e dos vícios da velha república que eles pretendem sepultar. Que novidade haveria em ter Blairo Maggi, o "Rei da Soja", no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento? Mais provável é que esse "novo" governo se arraste pelos próximos dois anos que restam de mandato, levando ladeira abaixo a nossa Democracia e a nossa Economia que já se encontram em frangalhos.
POBRE DEMOCRACIA BRASILEIRA...
quinta-feira, 10 de março de 2016
TRATAMENTO DE CHOQUE
Restam-me as memórias e as fotos desse passado que, se não foi glorioso como imaginara, teve momentos alucinantes de energia, vibração, emoções e prazer.
Meu corpo estava estendido na maca, no meio de um salão, cercado de aparelhos e pessoas estranhas, discutindo meu estado de saúde precário. De alguma forma, eu olhava aquele corpo se contorcendo de dor e não me reconhecia nele. O que acontecera? Por que eu estaria lá? Onde estariam meus amigos? A dor era insuportável... uma prensa esmagava os músculos de meu coração e quase me impedia de respirar. Não conseguia, sequer, pedir ajuda, saber o que houvera...
Veio-me à memória uma correria infernal, eu dentro de um carro, percorrendo a orla da praia no banco de trás de um carro, com uma pessoa pressionando meu peito em um vai-e-vem alucinado e desesperado para me manter respirando e forçando meu coração a bater, apesar da dor. Alguém batia na lataria do carro, enquanto o motorista buzinava energicamente, pedindo passagem. De repente alguém falou, desconsolado: "ele apagou... parou de respirar..." e os movimentos de ressuscitamento se tornaram mais frenéticos... eu estava consciente, ou pelo menos ouvia essas palavras. Para meu desespero, agora eram esses esforços para me manter vivo que estavam me sufocando.
Chegamos a um pronto socorro e fui retirado do carro e colocado em uma maca. Alguns paramédicos cercaram meu leito e disseram que eu deveria ser levado para um hospital. Colocaram-me em uma ambulância e logo começaram a raspar meu peito para a colocação dos eletrodos. Mas a lâmina estava cega e me pareceu enferrujada! Logo, o sangue escorria pela minha pele ferida, diante da indiferença de três paramédicos, que conversavam animadamente sobre assuntos fúteis. Mas eles não conseguiam fazer o eletrocardiograma e a ambulância não saía para o hospital.
No meio de meu sofrimento lembrei-me de uma cena de um filme de guerra de Robert Altmann, chamado "Mash", uma paródia em que a equipe médica operava um soldado, indiferente à dor daquele moribundo, enquanto conversavam animadamente, debatendo as "qualidades físicas" de uma bela enfermeira. Senti-me diante da mesma indiferença. Finalmente desistiram do exame e seguiram para o hospital. Eu continuava sem reações... fui colocado em um grande salão onde meia dúzia de enfermos agonizavam em seus próprios leitos. O hospital não tinha UTI, que fora interditada por contaminação e infecções, comuns nesses estabelecimentos brasileiros... A noite se arrastava naquele salão de hospital, sem as mínimas condições de atender a um infartado. No som ritmado das gotas de soro escoando pelas minhas veias eu não tinha mais noção da hora, nem do que acontecera naquele dia fatídico. Aos poucos, porém, a dor se abrandou e meu pensamento vasculhou aquele dia interminável em busca de um entendimento do que se passara.
Eu acordara muito cedo naquele dia, pois teria que levar um indígena para efetuar um levantamento fundiário de um terreno à beira-mar, em Trancoso. Como de hábito, tomei café da manhã, peguei minha bicicleta e pedalei por 10 km até a sede da Funai em Porto Seguro. Chegando lá, o índio já me esperava, impaciente pelo trabalho que iríamos realizar. Montei na caminhonete e seguimos por horas numa estrada de terra. Atravessamos uma porteira e seguimos por entre árvores e chácaras até que, em dado momento, a estrada se transformou em um areal branco e interminável. Havia trechos em que eu pensei em desistir, pois o veículo serpenteava quase atolado na areia fina e profunda. Com muito esforço chegamos no local. Durante algumas horas percorremos o terreno com meu GPS, registrando o que seria o limite da propriedade. Passamos à beira-mar por uma praia lindíssima e deserta. Tive vontade de tirar a roupa e mergulhar naquele mar tranquilo e limpo, mas o dever me impediu de fazê-lo. Voltamos à Funai, devolvi o carro e peguei minha bicicleta. Mais dez quilômetros, e cheguei em casa, exausto, mas feliz de meu dever cumprido.
Subi as escadas e, ao chegar ao lado da cama, uma intensa dor no peito me atingiu como um forte soco. O peito parecia não poder conter meu coração, e este se espremia, querendo explodir. Nunca sentira tamanha dor! Logo percebi que estava sofrendo um infarto, mas não me apavorei de imediato. Acomodei-me na cama, sentado e apoiado nos travesseiros, procurando me acalmar e respirar compassadamente. Mas a dor aumentava e minha respiração se tornava difícil. Lentamente, me arrastei para fora da cama, vasculhei a mochila e peguei meu celular. Com grande dificuldade tentei encontrar o telefone de um colega que pudesse me socorrer. Não conseguindo falar, mandei uma mensagem: "Acho que estou tendo um infarto. Preciso de ajuda"! Durante uma hora me contorci na cama, mas nenhuma posição aliviava aquela dor imensa, insuportável. Porém ninguém me socorreu.
Lembrei-me do síndico do condomínio. Não poderia gritar, que a voz não saía do meu peito. Mas tinha o telefone dele e mandei a mesma mensagem. Em menos de três minutos ouvi o barulho de chave na porta e alguém entrou, subiu as escadas, verificou minha situação e saiu correndo. Voltou em poucos minutos, que pareciam horas, acompanhado de três vizinhos. Fui levado escada abaixo e colocado em um carro. Eu não enxergava as pessoas, não conseguia falar nenhuma frase inteligível, e estava quase desmaiando. O carro saiu em desabalada carreira morro abaixo.
Pela manhã, ainda no hospital, o médico me disse que eu estava estabilizado e necessitava ser removido para outra cidade, para um hospital especializado em cirurgia cardíaca. Ele se foi e eu fui transferido para um quarto, acompanhado da minha colega, que havia chegado ao hospital no meio da noite. Enquanto eu esperava por uma transferência, um plano de remoção se arquitetava entre minha colega, minha mulher e minhas filhas, a 1.300 km dali. O dia transcorreu lentamente... nada acontecia ao meu redor. Embora a dor tivesse desaparecido, sentia que minha situação era gravíssima e eu estava perdendo horas decisivas para ser socorrido e tratado adequadamente. Mas nada poderia fazer. Tudo dependia dessas providências. Tratava-se de uma operação logística complexa e onerosa. A noite chegou, e, com ela, a notícia de que eu seria transportado por uma UTI aérea.
Minha filha chegou e já me encontrou na pista do aeroporto, para onde eu fora levado por outra ambulância, desta vez sem as cenas de horror que eu protagonizara na noite anterior. Vinte e quatro horas em que minha vida estivera por um fio, desperdiçada em um local cuja beleza se esvaíra diante de meu drama pessoal. Colocaram-me na aeronave, onde um médico e um enfermeiro me aguardavam. Fui acomodado da maneira que foi possível naquele mini-avião. Levantamos voo e a viagem transcorreu para mim como um hiato no tempo de minha existência. Não dormi nem um instante. Meus pensamentos se sucediam sem uma ordem razoável e coerente, mesclando o passado de aventuras e um futuro incerto ou improvável, com limitações que eu sempre temera delas me tornar vítima e escravo.
Mas o amor e o carinho dessa família maravilhosa me permitiram superar esses fatos inenarráveis e sinalizar para uma nova vida que, se não teria as emoções intensas das montanhas, das florestas, dos rios e dos mares que conquistei, teria o tempo de reflexão de que necessitava para colocar ordem nas coisas que vivi. E assim permaneço presente nesse planeta, sem nenhum brilho pessoal, mas com a eternidade do tempo que me resta para encerrar minha missão. Sou grato, é claro, por todos aqueles que me querem bem, que me têm carinho, que a mim dedicam um amor que nunca tivera tão presente nos intensos anos que passei afrontando inimigos inexistentes e me defrontando com meus próprios demônios que julguei ter conquistado. Restam-me as memórias e as fotos desse passado que, se não foi glorioso como imaginara, teve momentos alucinantes de energia, vibração, emoções e prazer.
Afinal, não é apenas para isso que vivemos? Portanto, como disse o poeta, "confesso que vivi"!
O mosquito que salvou Dilma
Uma nação em pânico, estimulada por uma imprensa voraz, e uma epidemia de dengue e zika ofuscam os planos de impeachment de Dilma e afastam as possibilidades de uma recuperação econômica no atual governo, desorientado e sem rumo. O que esperar dos próximos três anos, se as mais variadas crises atormentam nossa população desencantada? Quando, em 2018, um novo presidente eleito por um povo despreparado e inculto, chegar ao poder, não terá muitas expectativas de realizar um grande governo. No máximo, conseguirá restaurar os fundamentos da Economia e estancar a hemorragia produzida pelo PT.
Lula chegou ao fim de seu mandato com as glórias do Salvador da Pátria, e como o grande chefe que, durante oito anos, segurou as rédeas do partido e da nação, usando seu carisma e sua lábia para ocultar o envolvimento de quase toda cúpula dirigente do PT nos crimes de corrupção. O ciclo revolucionário não terminara, e a meta de permanecer vinte anos no poder parecia cada vez mais próxima de ser alcançada. Mudanças estruturais de base haviam sido feitas, os movimentos sociais, as ong's e os sindicatos estavam fortalecidos, e a máquina estatal tinha sido aparelhada e dominada por políticos petistas, empenhados em assegurar que nenhuma força contrária impediria os avanços políticos e sociais.
O que Brizola e Jango não conseguiram realizar até 1964, Lula entregava ao país, sem que as forças militares se manifestassem em contrário, e sem que a nação percebesse o que estava acontecendo. Comissões de sindicalistas e funcionários públicos debatiam livremente propostas socialistas, implantavam planos quinquenais que deixavam os projetos comunistas do século passado parecendo brincadeiras de crianças. Aparentemente, as mudanças estruturais pareciam consolidadas e irreversíveis diante da perplexidade de uma oposição tímida e desarticulada. Caminhávamos a passos largos para o Socialismo de Estado.
No entanto, quando Lula impôs a candidatura de Dilma a seu partido e à Nação, realizando um feito que parecia impossível diante da total ausência de carisma e de competência dela para administrar o país, Dilma se elege presidente da república e garante, teoricamente, mais quatro anos para o PT finalizar a sua obra. Durante seu novo mandato, no entanto, Dilma mostrou-se incapaz de preservar a unidade da bancada dos partidos aliados no Congresso, criando constrangimentos cada vez maiores à convivência política entre os dois poderes. O Planalto e o Congresso já não se entendiam e a bancada se esfacelava diante dos olhos estupefatos de uma oposição fraca e igualmente incompetente. A Economia se desgarrava dos seus fundamentos teóricos e a inflação e o desemprego ameaçavam derrubar o castelo de cartas dos planos petistas. A marola de Lula mostrava-se, afinal, um tsunami!
Dilma chegou ao final de seu mandato desmoralizada, mas, graças às artimanhas e mentiras de uma campanha política suja e desonesta, venceu as eleições e derrubou dois candidatos que pareciam imbatíveis: primeiro, Marina Silva foi eliminada por manobras infantis de um marqueteiro sem ética e por seu pudor em não revidar as agressões sofridas pela campanha petista; depois, Aécio Neves enredou-se nos equívocos de sua campanha mal construída, pela visão política distorcida do PSDB e pela vulnerabilidade ao passado político de seu candidato. Dilma estava reeleita.
Porém, quis o destino que tantos erros de todas as partes permitissem ocultar um processo fulminante, desencadeado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e por um Juiz de Direito honesto e determinado que, juntos, estarreceriam o país com a maior devassa já havida na nossa história: a Operação Lava-Jato, que deixaria expostas as entranhas do poder e da gigante do petróleo do Brasil, a Petrobras. Aos poucos, a superestrutura construída pelo PT se desmoronava e contaminava ainda mais a Economia. Indicadores que surpreenderam o mundo durante dez anos, agora desabavam, desmontando o projeto de governo petista e ameaçando fulminar suas pretensões políticas de longo prazo.
Em meio a tudo isso, os índices de aprovação de Dilma, que já não eram satisfatórios desde as manifestações populares de junho de 2013, despencaram definitivamente, e um movimento de impeachment se desenvolvia nos protestos e no Congresso, ameaçando, inclusive, a interrupção do seu mandato e o sepultamento das pretensões de Lula de retornar ao Palácio do Planalto em 2018. O PT se atrapalhava no Congresso e alternava apoio e oposição às tentativas de Dilma em aprovar mudanças que salvassem nossa Economia em crise.
No final de 2015, a iminência da aprovação do impeachment se delineava no horizonte político, enquanto manobras espúrias expunham a escória da classe política, trocando socos e tapas em sessões repletas de golpes e trapaças de ambas as partes, oposição e governo. Os dois líderes do Senado e da Câmara, ambos envolvidos nos escândalos do Lava-Jato, se desentendiam quanto à posição de seu partido governista no apoio ou na oposição a Dilma. No apagar das luzes de 2015, no entanto, uma manobra regimental e jurídica transferiu ao Supremo Tribunal Federal a competência para definir os procedimentos internos do Congresso no processo de impeachment. O STF derrubou a estratégia de Eduardo Cunha e encerrou o ano Judiciário. A decisão final ficava para depois do carnaval, confirmando uma tradição política brasileira: não sabendo como fazer para lidar com a crise, o melhor é adiá-la e deixar que o acaso a decida por si.
Pois, justamente nesse interregno político, a imprensa, por falta de assunto e de inteligência, trouxe o Aedes Aegypti para os noticiários nobres da TV, desencadeando a maior campanha já vista no país contra a epidemia de dengue. No auge do pânico, um novo vírus do mesmo vetor aparecia, roubando a cena: o Zika e a suspeita de que essa praga também provocava microcefalia nos bebês nascidos de mães contaminadas! O pânico se alastrou pelo mundo, provocando manifestações não apenas das autoridades sanitárias e da Organização Mundial de Saúde, como também do presidente norte-americano, que se solidarizava com o Brasil.
Pois não é que o Aedes Aegypti salvou Dilma? Já não se ouvia mais falar de impeachment, e os escândalos da Lava-Jato se espalhavam por outras vertentes ainda mais escabrosas, chegando à família de Luiz Inácio Lula da Silva e dona Marisa Silva, tornando-os suspeitos de receberem propinas e bondades das construtoras Odebrech e OAS, como apartamento triplex no Guarujá, sítio na Serra da Cantareira e propinas da Friboi para o filho Lulinha. Milhões de reais corriam às mãos do ex-presidente e sua família.
Falar de impeachment? Só para dizer que os dois arqui-inimigos Eduardo Cunha e Renan Calheiros, além de Michel Temer, se entenderam para salvar dedos e anéis e preservar suas possibilidades de permanecer em liberdade, ainda que improvável. O Escândalo da Lava-Jato exauriu o entusiasmo das massas, assim como esfriou a suja luta política entre os três poderes, todos contaminados por interesses escusos ou corrupção. E foi assim que Dilma se salvou do impeachment, graças a um mosquitinho impertinente chamado Aedes Aegypti! E o Brasil? Ah, bem, o Brasil vai muito bem, obrigado! Afinal, agora é Carnaval!
O atentado de Paris e o êxodo contemporâneo
terça-feira, 5 de maio de 2015
A "Doutrina Petralha", o Efeito Lula e a Tragédia Dilma
Vivi metade da minha vida adulta em um sistema perverso de inflação e estagnação econômica. Aplicava meu salário em um tipo de "investimento" denominado "overnight", com rentabilidade diária e especulativa, que só existia porque a inflação mensal chegara a dois dígitos e devorava nosso salário antes mesmo que pudéssemos gastá-lo.
Com Sarney e Collor vários "planos econômicos" se sucederam, apenas agravando ainda mais a situação do país. No mês anterior ao congelamento de todos os ativos financeiros por Collor, a inflação mensal chegou a absurdos 83%, e muitos que se anteciparam e venderam bens pessoais, como imóveis, perderam tudo, devido ao congelamento da poupança e de seus rendimentos.
Com o impeachment de Collor, Itamar Franco assumiu a presidência e convidou Fernando Henrique Cardoso para Ministro da Fazenda. E, depois de décadas de caos econômico, passamos a viver em paz, com inflação controlada e crescimento sustentável. Sua principal medida foi a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impedia qualquer governante de gastar mais do que arrecadasse.
A crise econômica mundial do início do milênio favoreceu a vitória do PT e de Lula. Em meio ao entusiasmo popular pela ascensão de um metalúrgico à Presidência, os empresários manifestavam grande preocupação com os riscos de um regime socialista e a perda das conquistas econômicas do governo FHC.
Reeleito, Lula começa a desmontar as bases da Economia e a desfazer os seus fundamentos. Os gastos públicos foram para as alturas, e nova crise econômica mundial reduzia, gradualmente, as largas margens de nossa balança comercial. A crise se aproximava, mas os petistas se recusavam a admiti-la. Lula dizia que, enquanto um poderoso tsunami devorava as economias das potências mundiais, no Brasil apenas uma "marola" açoitava as praias da Economia!
A cegueira petista permitiu a eleição de Dilma Rousseff, cuja incompetência e arrogância nos levou à situação atual: inflação ascendente, recessão econômica, desemprego em ascensão, juros exorbitantes, e um escândalo ainda maior do que o Mensalão! O roubo descarado da Petrobrás está causando um desastre nunca imaginado na Economia, no qual todas as grandes empreiteiras estão comprometidas, assim como toda a cúpula do PT, incluindo Lula e Dilma!
Pior do que isso é a certeza de que o Congresso Nacional também está envolvido até o pescoço na imundície provocada pelos petralhas! E ninguém ainda sabe como o Brasil poderá sair dessa situação gravíssima, a ponto de surgirem até grupelhos irresponsáveis que querem a volta da Ditadura Militar!
Em meio a essa confusão institucional, oportunistas como José Renan Vasconcelos Calheiros e Eduardo Consentino da Cunha reinam, arrogantes, em seus cargos de presidentes do Poder Legislativo, usando de suas prerrogativas constitucionais para digladiar, estupidamente, em detrimento dos reais interesses da Nação brasileira. Isso só acontece porque a legislação eleitoral permite a formação de esdrúxulas "alianças" políticas entre antigos antagonistas, com o fim único de impor suas más intenções ao país.
Essa é a curta e lastimável história de um partido político que já foi a grande esperança de um povo, e hoje simboliza apenas a corrupção, a safadeza e o assalto aos cofres públicos em nome de uma desesperada fome de poder!
sábado, 14 de março de 2015
O triste ocaso de uma ideologia
domingo, 8 de março de 2015
Os escândalos do PT e as mazelas da Nação
sábado, 17 de janeiro de 2015
A Vida fala por si
Pior do que morrer, seja lá como for, é o sentimento claro, a percepção inequívoca de nosso envelhecimento, a perda de nossas capacidades adquiridas ao longo do caminho, o isolamento dos jovens, que já não mais nos compreendem, a consciência de que tudo aquilo porque lutamos foi, simplesmente, inútil... para que "Causas Altruístas" se mesmo o mundo, tal qual o conhecemos, perecerá um dia? Por que acreditar que a Natureza é bela, se nossa percepção do mundo é limitada por sentidos frágeis? Seria, o que vemos, a verdadeira natureza das coisas, ou apenas a ilusão de nossos olhos e de nossas mentes? Seria, o que sentimos, Amor, ou tão-somente um apego primário a outro ser, temerosos de nossa própria solidão?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Crime de Irresponsabilidade Fiscal
Os desmandos e da desordem institucional continuam sendo a marca registrada de Dilma Rousseff neste segundo mandato, que, ainda, nem sequer, começou. A escolha da equipe econômica foi mais uma imposição do mercado do que uma escolha da "presidanta". Além do desequilíbrio da balança de pagamento, o déficit público está na estratosfera, e o país corre o risco de perder seu "grau de investimento", espécie de chancela das grandes consultorias financeiras internacionais, que sinalizam o risco de um "calote" semelhante aos que a Argentina vem praticando durante os anos de mandato da família Kirchner.
O caso do Petroleoduto (ou PetroDanta, se preferirem) segue preparando suas vítimas para o desfecho fatal. Ontem, durante a acareação de Paulo Roberto Costa e Nestor Cuñat Cerveró, o delator reafirmou suas confissões feitas à Polícia Federal, e ainda afirmou que dezenas de parlamentares estariam envolvidos no escândalo bilionário da Petrobras. Como se não bastasse, ainda afirmou, com todas as letras, que o que ele falou na delação "são fatos que acontecem não somente na Petrobrás, mas no Brasil inteiro, nas rodovias, portos, ferrovias, aeroportos". Ou seja, o crime é muito maior do que parece!
Ontem, durante a sessão do Congresso, Renan Calheiros, diante dos protestos que vinham do público presente, decidiu chamar a polícia legislativa, em mais um ato ditatorial, para retirar aos que manifestavam sua democrática oposição ao Crime de Responsabilidade Fiscal que Dilma impõe ao Congresso. Essa polícia, completamente despreparada, agiu com inusitada violência, dando uma "chave de braço" em uma senhora de 79 anos, e aplicando um choque elétrico em um rapaz franzino, que estavam entre os manifestantes. Mesmo com a subida de vários políticos oposicionistas para junto do povo, Renan expulsou todos! Diante da violência explícita, e da revolta dos oposicionistas, Renan, finalmente, encerrou a sessão. Essa atitude autocrática e prepotente é típica dos petralhas e de seus asseclas.
Caso mais essa irresponsabilidade seja aprovada (e provavelmente será), fica mais do que comprovado que Dilma Rousseff, orientada pelo seu "coach" João Santana, pelo seu "Criador" Luís Inácio Lula da Silva e pela corja que a acompanhou durante a campanha eleitoral, mentiu nos programas de televisão e nos discursos ao povo pobre e ignorante que a elegeu. Mentiu para tirar ("desconstruir") Marina Silva da disputa, e mentiu para derrubar Aécio Neves. Embora tenha vencido as eleições, foi uma verdadeira "Vitória de Pirro"¹! Sua herança é o resultado de quatro anos de "desconstrução" de uma Nação! Ela, certamente, pagará caro por isso!
O que nos causa estranheza é o fato de Joaquim Levi e Nelson Barbosa terem aceitado o enorme risco de tentar fazer uma reforma na baderna dos ministérios da área econômica de Dilma, mesmo diante da certeza de que ela não facilitará as coisas, colocando armadilhas no caminho à menor distração dos seus ministros. Pior ainda: os demais ministérios, na conta de quarenta, certamente não serão escolhidos por critérios técnicos, haja vista a nomeação quase assegurada da ruralista latifundiária, Kátia Abreu, a "Rainha da Motosserra", para o poderoso Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Outros canalhas, de igual "estirpe", virão...
Os instrumentos econômicos não serão suficientes para conter a "discípula" de Lula, e ela estará, brevemente, negociando, à sua maneira do "toma-lá-dá-cá", os ministérios, as secretarias, as presidências das empresas estatais, as fundações e as agências reguladoras, mantendo o caos político, agravado, certamente, pela sua total incapacidade de negociação política com sua própria base de sustentação. E seu discurso de vitória, em que afirmava sua "determinação para o diálogo", ficou na estante do esquecimento. Não haverá diálogo; apenas embates, cada vez mais vigorosos e ameaçadores, à Democracia e à situação econômica da Nação Brasileira.
Esse Crime de Irresponsabilidade Fiscal não é o primeiro ataque aos Fundamentos da Economia, tão duramente conquistados, depois de uma década de desmandos e planos mirabolantes, que levaram o país à maior inflação do Planeta, na casa de 1.000% ao ano, e dos 83% do último mês de Fernando Collor de Mello (aquele da Casa da Dinda) no poder. Collor, amigo de Lula, que é amigo de Sarney, que é amigo de Renan, foi defenestrado pelo "Impeachment" impetrado pelo Congresso, não porque este fosse isento de corrupção, mas movido pelas manifestações de rua, dos cara-pintadas!
Se não houver uma reorganização do povo contra a ditadura petista, estaremos à beira da falência, não apenas da Economia, mas também, e principalmente, das nossas Instituições Democráticas, profundamente maculadas pelas últimas eleições e pelas nomeações ao Supremo Tribunal Federal, hoje, infestado de petistas. Nesta semana, um novo elemento petista (Vital do Rêgo) assume sua cadeira no TCU, Tribunal de Contas da União, espécie de "Conselho Fiscal" responsável por investigar, analisar e julgar as contas públicas dos órgãos federais. Provavelmente, essa nomeação será para "ajudar" o (des) governo petista a encobrir o comprometimento de Lula e Dilma nos escândalos financeiros de nossa maior empresa, e ex-motivo de orgulho de todos nós, brasileiros.
E assim, vemos, dia após dia, o PT se "empoderar" das principais instituições reguladoras da República, instrumentalizando esses organismos com sua claque de malandros e bandidos, os mesmos que estão por detrás dos escândalos da Petrobras, das Empreiteiras, das Hidrelétricas, das Mineradoras, na construção de estradas, portos e aeroportos, como afirmou, categoricamente, o delator do Petroleoduto! Já nem sabemos mais onde estaria o fundo desse poço de lama, que não se restringe às molecagens de Dilma e Lula, mas se estende às comissões do Congresso Nacional, às ONG´s apadrinhadas pelo poder político petista, aos "amigos do alheio" e do PT, aos dirigentes partidários de todas as matizes "ideológicas", aos sindicatos petistas, que trouxeram nova versão à palavra PELEGO, que se tornou regra geral nesse país dos absurdos.
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ÚLTIMA HORA:
"O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, considera que existem indícios que os crimes de corrupção e propinas 'transcenderam a Petrobrás'. O juiz demonstra perplexidade com a planilha com dados sobre cerca de 750 obras públicas, 'nos mais diversos setores de infraestrutura', que foi apreendida com Alberto Youssef”. Fonte: "O Estado de São Paulo"
Confirmando as afirmações de Paulo Roberto Costa, durante acareação com Nestor Cuñat Cerveró, percebe-se que o escândalo das obras públicas deve contaminar TODAS AS OBRAS DO PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, projeto paranoico de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, para o qual todas as regras de licitação pública foram "relaxadas", em nome de um CRESCIMENTO ECONÔMICO que não aconteceu. À semelhança das obras da Copa do Mundo, outro fracasso não admitido pela "presidanta", as obras do PAC (agora PAC2) não surtiram nenhum efeito, seja na Economia, seja nas políticas públicas de um modo geral.
Mas, certamente, as EMPREITEIRAS e os partidos políticos "aliados" se aproveitaram dessa "brecha legal" e colocaram as mãos no dinheiro público, descaradamente! E o escândalo da Petrobras (o Petroleoduto, ou PetroDanta), que já era bilionário, torna-se, agora, o maior escândalo da História, e Lula diria, em seus discursos peculiares e dignos de SUCUPIRA: "Nunca antes, na História desse País, houve escândalos iguais aos do Partido dos Trabalhadores"!