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terça-feira, 4 de novembro de 2014

O País Chinfrim

ASSIM ERAM TRATADOS OS PRISIONEIROS POLÍTICOS DURANTE A DITADURA MILITAR, DE 1964 A 1985. É ISSO QUE VOCÊS QUEREM TRAZER DE VOLTA? E SE A VÍTIMA FOSSE SEU FILHO OU SEU PAI?
(NA FOTO MENOR, VLADIMIR HERZOG "SUICIDANDO-SE" NO DOI-CODI)
Somos mesmo um país chinfrim, de um povo ignorante e burro, que ao primeiro sinal de tempestade, corre a pedir socorro para os ditadores fardados, por não terem competência sequer de escolher seus governantes! Não foi apenas a Dilma e o PT que foram eleitos: foi também um Congresso de cretinos e safados, prontos para trocar votos por cargos, para si mesmos e para seus apadrinhados incompetentes.

Aqueles que se acham intelectuais, apenas porque votam no PT e aceitam a máxima das ditaduras e da corrupção, de que "os fins justificam os meios", aparentemente não se envergonham de ter seus líderes na cadeia! Acham que seu partido pratica a "Justiça de Hobin Wood": "roubar dos ricos para dar aos pobres"! Só que eles não dão aos pobres: guardam para si e para financiar as maracutaias de seu partido!
OU VOCÊ PREFERE ESSA CORJA DE "AMIGOS" QUE ESTÃO DILAPIDANDO (OU DEVASTANDO) O PAÍS DESDE 1985, QUANDO JOSÉ SARNEY FOI ELEITO, E DEPOIS FERNANDO COLLOR DE MELLO? (PODERÍAMOS CITAR OUROS "ALIADOS", COMO RENAN CALHEIROS, EDSON LOBÃO, PAULO MALUF, BLAIRO MAGGI, ALDO REBELO, RONALDO CAIADO, GLEISI HOFFMANN, JÁDER BARBALHO, ROMERO JUCÁ, KÁTIA ABREU,..., SÓ PARA CITAR ALGUNS MAIS NOTÓRIOS!)
Enquanto isso, uma quadrilha de bandidos toma conta do país, dividindo o produto do roubo descarado das licitações e contratos em todas as instituições públicas federais e estaduais, principalmente da Petrobrás e das hidrelétricas construídas na Amazônia. E recebem o dinheiro dos latifundiários, que financiam suas campanhas eleitorais indecentes!

Qual a saída? A longo prazo, aquela óbvia de investir pesadamente na Educação e na Cultura. Mas isso também não basta, pois esses pseudo-intelectuais do PT são, supostamente, "cultos e educados", mas nem por isso agem com sabedoria. Pelo contrário, investem em um modelo político falido e totalitário, pretendendo implantar Comissões Populares em todas as instituições pública, paralisando definitivamente a já emperrada e ineficiente máquina pública, o principal fator determinante do assim chamado "Custo Brasil"!

A curto prazo não há saída. Estamos em uma encruzilhada, no escuro e sem nenhum mapa que nos mostre os caminhos. Seguiremos "obedecendo a cartilha do PT", mesmo que não aceitemos suas regras imorais. Serão quatro intermináveis anos de desmandos, roubos e incompetência explícitos, acompanhados de um "processo do petrolão" fadado ao fracasso, cujos juízes petistas não terá a menor chance de conduzi-lo "com isenção" contra os bandidos dos quadros do PT, PMDB e PP, que expropriaram mais de dez bilhões de reais da maior empresa de nosso país!

E os "inocentes úteis" que elegeram Dilma sequer sabem a estupidez que práticaram! Votaram no escuro, acreditaram nos falsos líderes que "vendem" o "Bolsa Família" como uma das maiores maravilhas do mundo civilizado! Pura ignorância!

Que paguemos, pois, o preço de nossa ignorância!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Índios fazem enterro simbólico de ministros e parlamentares em Brasília

Grupo protesta desde terça contra mudanças nas demarcações de terras.

Índios usaram imagens de Gleisi Hoffmann, Adams, Caiado e Kátia Abreu.


Fabiano CostaDo G1, em Brasília
Índios fazem enterro simbólico de ministros e deputados (Foto: Fabiano Costa/G1)Índios fazem enterro simbólico de ministros e parlamentares em frente ao Congresso (Foto: Fabiano Costa/G1)
Inconformados com projetos de lei que atingem povos indígenas, cerca de 1,5 mil índios de todo o país fizeram um enterro simbólico de parlamentares e ministros no gramado em frente ao Congresso Nacional. Líderes indígenas também entregaram um documento a deputados listando as reivindicações de mais de cem etnias que vieram a Brasília protestar contra propostas que tramitam no parlamento.
Pajés fazem ritual em torno da cova simbólica (Foto: Fabiano Costa/G1)Pajés fazem ritual em torno da cova simbólica (Foto: Fabiano Costa/G1)
Os índios criticam, entre outros projetos, a Proposta de Emenda à Constituição que altera as regras de demarcação de reservas indígenas. Em razão da pressão dos indígenas, o presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), sinalizou nesta quarta que a tendência é que a PEC 215 seja arquivada.
Para registrar a insatisfação com os projetos de lei, os índios decidiram promover um enterro de congressistas da bancada ruralista e integrantes do governo federal que eles consideram inimigos da causa indígena.
Sob os olhares de parlamentares, os índios cavaram uma cova nos gramados do parlamento e depois de cobri-la com terra cravaram cruzes de madeira com as fotos do líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), e dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União).
Encerrada a sepultura, pajés (sacerdotes indígenas) fizeram um ritual religioso em volta da cova. Enquanto isso, dezenas de índios cantavam e dançavam.

A Polícia Militar do Distrito Federal fez um cordão de isolamento diante da fachada do Legislativo para evitar invasões. Na véspera, os mesmo índios tentaram entrar sem autorização no Congresso, mas foram contidos pelos policiais. Nesta quinta, entretanto, não houve registro de tumultos.
Em outro ponto do gramado, índios queimaram uma cópia da PEC 215 e depois a enterraram em uma cova simbólica.
Reivindicações
Os caciques que viajaram à capital federal para protestar contra os projetos de lei entregaram nesta quinta (3) a oito parlamentares um documento de quatro páginas com reivindicações dos povos indígenas de todo o país. Receberam o manifesto indigenista os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Janete Capiberibe (PSB-AP), Lincoln Portela (PR-MG), Erika Kokay (PT-DF), Amauri Teixeira (PT-BA), Domingos Dutra (PT-MA) e Benedita da Silva (PT-RJ).
O ofício foi batizado de “declaração da mobilização nacional em defesa da Constituição Federal dos direitos territoriais indígenas, quilombolas, de outras populações e da mãe natureza”. No texto, os caciques dizem “repudiar” supostos ataques do governo federal contra as etnias indígenas. Os índios também acusam no documento a bancada ruralista de estar agindo “a serviço de interesses privados”.
“Nós caciques e lideranças indígenas de todo o Brasil (...) repudiamos de público os ataques do governo da presidente Dilma Rousseff e parlamentares, majoritariamente ruralistas do Congresso Nacional, contra os nossos direitos originários e fundamentais, principalmente os direitos sagrados à terra, territórios e bens naturais garantidos pela Constituição Federal de 1988”, escreveram os índios representados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.
Além da PEC 215, os índios reclamam do projeto de lei complementar que define os bens de relevante interesse público da União para fins de demarcação de terras indígenas. Segundo Sônia Guajajara, uma das lideranças indígenas do povo Guajajara, do Maranhão, o PLP 227/12 preocupa mais os índios do que a PEC que modifica as regras das demarcações.
Sônia enfatizou que os índios ainda vão ficar mais alguns dias em Brasília “para mostrar ao país que os povos indígenas estão vivos”. “O que pode nos calar é o arquivamento de todas essas medidas anti-indígenas que estão aí”, ressaltou.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A NAÇÃO ALGEMADA!



Mais uma vez, o Congresso Nacional demonstra seu comprometimento com a corrupção e a bandidagem, e não cassa o mandato de NATAN DONADON, já condenado pelo STF e por todas as instâncias do Judiciário a 13 anos de prisão, na cadeia de PAPUDA, em Brasília! 131 deputados votaram contra a cassação, 41 se abstiveram de votar e outros 54 fugiram do plenário na hora da votação, para não se comprometer com o comparsa, além dos 108 deputados que faltaram à sessão, incluindo os 54 deputados que estavam presentes e abandonaram a sessão. Apenas 233 deputados votaram a favor da cassação.


"Entre aqueles que compareceram à sessão, mas deixaram de registrar voto estão deputados como Jaqueline Roriz (PMN) - que escapou de processo de cassação em 2011, Valdemar Costa Neto (PR) - condenado no processo do mensalão, Paulo Maluf (PP-SP), Marco Feliciano (PSC-SP) Gabriel Chalita (PMDB-SP). Dos 14 partidos cujos deputados deixaram de votar, o PT foi o que registrou maior número, com 11 parlamentares. Entre eles está João Paulo Cunha (SP), também condenado no processo do mensalão. Somados aos 11 petistas, outros 9 deputados do partido faltaram à sessão." (Estadão)

O problema, infelizmente, não é apenas o voto secreto. Se os deputados votam em defesa da quadrilha, quando não podem ser identificados pelos eleitores, é porque não têm dignidade! Mas isso também é a prova contumaz de que a população brasileira não está preparada para escolher seus governantes e seus representantes nas casas legislativas, ou seja, o modelo político brasileiro está superado, falido mesmo!

Não basta uma reforma política: uma nova maneira de governar o país precisa ser implementada, e ela passa, necessariamente, pela Reforma Política, mas não se esgota nela. Salários milionários, benefícios e privilégios de toda sorte, influência perniciosa nas ações do governo são ingredientes que levam os representantes do povo a demonstrar sua falta de caráter e seu despreparo para conduzir a vida pública da Nação. Mas nosso sistema "democrático" também não é representativo da população brasileira. Não quero crer que nosso povo seja corrupto ou conivente com esses bandidos que estão no Congresso Nacional e em todas as câmaras legislativas do país... eles apenas não têm educação política suficiente para votar.



Há alguns dias, o deputado Asdrúbal Bentes, conhecido pelos seus crimes ambientais e outros crimes (*), afirmou ao Coordenador Geral de Índios Isolados da FUNAI que nossa Instituição deveria "baixar a cabeça" quando entrasse no Congresso. Pergunto, agora, ao "ilustre" deputado: QUEM DEVE BAIXAR A CABEÇA, deputado??? Nós, servidores públicos federais da FUNAI, temos uma história de trabalho intenso e dedicação solidária à causa indígena, lutando para proteger essas populações dos políticos safados, como o senhor, e outros, aconchavados com a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e com a famigerada Bancada Ruralista de Blairo Maggi, Ronaldo Caiado e Kátia Abreu, os verdadeiros inimigos do Brasil. E vocês, deputados corruptos, que compromisso têm com a Nação Brasileira???


Agora, com essa decisão absurda, teremos um deputado corrupto, preso na cadeia de Papuda, mas com seu mandato político preservado! Diante desse fato consumado, e por mais surreal e absurdo que seja, como se comportará o Povo Brasileiro? Agora, que os movimentos de rua decaíram para o vandalismo inconsequente, quem irá nos defender da quadrilha que se instalou no poder? Agora, que a decisão da Suprema Corte do País foi desconsiderada pelos parlamentares, o que farão Joaquim Barbosa e o STF?

No entanto, o que se pode esperar de um país que ajuda um senador corrupto (Roger Pinto Molina), de um país vizinho e amigo (a Bolívia), a fugir de nossa Embaixada em seu país, entrando clandestinamente no Brasil em carro oficial escoltado por policiais brasileiros, com o apoio de um diplomata (Eduardo Saboia), incensado agora pelas "elites" e pelos deputados brasileiros como o novo HERÓI NACIONAL???

Não podemos admitir a omissão e o silêncio coletivo diante dessa afronta dos congressistas! A NAÇÃO BRASILEIRA EXIGE UMA RESPOSTA, e não poderemos esperar as urnas de 2014 para nos manifestar! Deixo, pois, a todos, o brado de Vandré, em sua eterna canção "Prá não dizer que não falei das flores"...

"VEM, VAMOS EMBORA, QUE ESPERAR NÃO É SABER!
QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER!"

(*) "Mesmo sem a chamada “prova cabal”, o STF considerou o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) culpado de compra de votos e formação de quadrilha, entre outros crimes. O julgamento ocorreu em setembro de 2011. O parlamentar acabou condenado porque seria o beneficiário de um esquema pelo qual 13 mulheres haviam sido recrutadas para fazer cirurgias gratuitas de laqueadura." (CB)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Impasse institucional


Conflitos cada vez mais frequentes entre membros dos três poderes em nível federal evidenciam o clima de impasse institucional em que vivemos, e que ameaça a estabilidade democrática do País. São várias as motivações; porém, nenhuma relacionada com interesses públicos, como deveriam ser todas as demandas políticas, já que esses representantes são eleitos pelo voto popular.

No entanto, a causa primária desse impasse é o descompasso entre nossos partidos políticos e os anseios da Nação. Temos cerca de 30 partidos políticos, mas apenas dois grupos de disputa eleitoral efetiva nos últimos 20 anos: o PT e seus aliados, e o PSDB e seus aliados. Nenhum desses partidos é fiel às ideologias que foram declaradas em sua fundação, e todos se movem pelo mesmo interesse mesquinho de fazer parte do poder, seja como mandatários, no caso do PT e do PSDB, seja como candidatos a cargos nos primeiros escalões da República, no caso de seus "aliados".

Outra causa desse conflito entre poderes é o julgamento do Mensalão. Apoiado pela maior parcela da opinião pública, o Supremo Tribunal Federal condenou importantes personalidades do governo petista, como José Genoíno, João Paulo Cunha e José Dirceu, este último considerado a “eminência parda” de Lula durante sua campanha para presidente e durante seu primeiro mandato (talvez, quem sabe, até hoje...).

Sentindo-se ofendido em suas entranhas, o Congresso nomeou seu inimigo o STF, por ter desacreditado o poder do PT e de seus aliados no maior julgamento político de nossa história. E resolveu contra-atacar, justamente no momento em que os embargos declaratórios e infringentes poderão mudar o resultado desse julgamento, que foi aplaudido com entusiasmo pela nação brasileira. Como reagirá a opinião pública, caso essas sentenças se revertam? A ameaça é real, tendo em vista os novos ministros nomeados (ou em fase de nomeação) por Dilma Rousseff, e cujo comprometimento com o poder ainda desconhecemos.

O que se pergunta é “por que Dilma e Lula, supostamente tendo feito parte dessa falcatrua, não foram atingidos, em sua popularidade, pelo resultado desse julgamento?”. O fato é que nosso colégio eleitoral é constituído de todas as camadas da população, em igualdade de condições. Isto seria louvável, se nossa população não fosse composta, em sua maioria, de analfabetos funcionais facilmente manipuláveis.

Diante da ignorância e da inconsciência política da maioria da população, medidas populistas e paliativas, como o programa “Bolsa Família”, e as manifestações públicas de Lula, um brilhante orador, têm maior influência sobre o eleitorado do que a realidade que nos cerca. A aparente tranquilidade da Nação diante da crise econômica mundial também favorece esse vigor político do PT e sua capacidade de aliciamento.

Esse fato inquestionável também oculta outro aspecto da política do PT: o fortalecimento dos movimentos sociais, inclusive infiltrados nos sindicatos e nos quadros de servidores públicos federais, assegura o apoio político que as pesquisas de opinião pública garantem, mesmo diante de outra realidade não tão visível, porém muito mais perversa. Enquanto pregam uma política populista e direcionada às classes menos favorecidas, entregam os ministérios mais poderosos, como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ao agronegócio, fazendo-lhe concessões espúrias, mesmo em detrimento da devastação da Amazônia, mesmo com isenções tributárias que seriam imorais para um governo sério e responsável, mesmo com o poder cada vez mais concentrado na bancada ruralista, influenciando decisões questionáveis do Congresso Nacional, e com reflexo, inclusive, nas políticas públicas mais populares.

Hoje, o Congresso Nacional reflete esse poder paralelo, além de outro, que conflita diretamente a Constituição Federal em sua definição de Estado Laico, ou seja, não vinculado a qualquer seita ou religião. A bancada evangélica hoje domina as votações mais importantes, bem como comissões de extrema relevância para as questões legislativas nacionais, como a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, dirigida por um pastor evangélico. A Comissão de Meio Ambiente é dirigida por um membro importante da bancada ruralista, latifundiário da soja, demonstrando a total falta de isenção de ambas em suas decisões.

Como o governo federal possui maioria no Congresso, a oposição nunca foi neutralizada de forma tão contundente, a ponto de muitos partidos políticos terem abdicado do próprio direito de oferecer candidatos ao cargo maior da Nação, e optando por apoiar o governo petista em troca de ministérios, presidências e diretorias de empresas estatais e de agências nacionais de fiscalização de políticas públicas setoriais. Muitos desses nomeados não possuem qualquer familiaridade  com a pasta para a qual foram designados, causando não apenas constrangimentos, mas principalmente paralisando áreas essenciais da economia!

O caos que se observa na política impacta diretamente nos fracos resultados econômicos que a cada ano demonstram nosso distanciamento do futuro que se imaginava para o país. A falta de crescimento afeta a melhoria da Saúde, da Educação e da Infraestrutura logística e industrial do Brasil, e sequestra a esperança da "inteligência nacional" de ver realizadas as promessas de um país forte, influente e desenvolvido culturalmente para as próximas gerações. Esse é o quadro político e institucional que não gostaríamos de relatar, talvez o mais grave desde o fim da ditadura militar dos anos 60 a 80...