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Grupo de Xavantes sobe a bordo do navio Rainbow Warrior para denunciar a invasão de suas terras no Mato Grosso. (©Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE) |
Quem agiu primeiro, porém, foram os fazendeiros que, há anos, ocupam a Marãiwatsédé. Ao retornar para suas terras, os Xavante se depararam com uma série manifestações e ameaças pelo caminho. Segundo matéria do Repórter Brasil, desde o último sábado, a terra indígena “está ocupada por manifestantes que bloquearam o acesso à cidade de São Félix do Araguaia. Eles cavaram uma trincheira na estrada e queimaram pontes em outras vias de acesso à região em ato desesperado diante da sua iminente desintrusão”.
De acordo com fontes locais, não há efetivo suficiente do governo federal para garantir a segurança dos cerca de 900 Xavante de Marãiwatsédé que se protegem em sua aldeia. As manifestações se desencadearam com o retorno dos indígenas da Rio +20. Mas também na esteira da sentença que saiu em 18 de maio deste ano, quando o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou a retirada imediata dos invasores de Marãiwatsédé.
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